Exército zapatista é tema de edição inédita da série Tempo Real
Apresentada pelo jornalista colombiano Hollman Morris, a série Tempo Real, produção original do The History Channel, revela a história de lugares impenetráveis e perigosos da América Latina. Para entrar em contato com protagonistas que revolucionam e abalam o mundo, Morris percorre selvas, desertos, serras, rios e locais com acesso bastante restrito.
Com diversos prêmios internacionais – como Human Rights Defender, Nova York, 2008; Press Freedom Award, Toronto, 2006 – e com larga experiência em conflitos armados e direitos humanos, o jornalista traz no currículo polêmicas reportagens investigativas.
Na atração, ele repartirá suas lembranças, vivências e reflexões, e buscará novas referências para explicar a realidade desses importantes acontecimentos. Em cada episódio, Morris sai à procura de provas e testemunhos que acrescentem informações relevantes ao tema explorado.
Durante a trajetória de suas investigações, Morris intercala breves referências históricas, que permitem compreender e contextualizar a origem de determinados fatos. Na narrativa adotada, ele deixa de ser um jornalista e se torna um personagem da ação, expondo-se a situações de risco real.
No dia 27/7, segunda-feira, às 22h30, o canal apresenta o episódio A Raiva Zapatista, o segundo da série. Em busca do subcomandante Marcos, que liderou vários ataques de camponeses mexicanos contra as tropas do governo, Morris ruma até Chiapas para investigar o que ocorreu com o movimento zapatismo, passados 15 anos da grande revolta de 1994 e 25 anos de seu nascimento.
Lutando pela ampliação dos direitos dos camponeses, que vivem em desigualdade em relação ao resto da população mexicana, o Exército Zapatista de Libertação Nacional ainda hoje defende seus objetivos, destacando-se como um dos principais movimentos sociais da América Latina.
Chegando ao seu destino, Morris percorre os locais em que a luta zapatista teve forte presença, e entra em contato com diversos personagens, entre eles camponeses e líderes indígenas, para saber a situação atual do zapatismo, o modo de vida de sua comunidade e as projeções para o futuro.
Comentários