“Não Conta Lá em Casa” estreia terceira temporada no Multishow
Timor Leste, Bósnia, Albânia e Kosovo são alguns dos destinos dessa aventura, no ar a partir do dia 10
Mais de dez países visitados entre escalas e destinos finais, viagens de trem, carro, avião, ônibus e táxi. Entrevistas com chefes de estado, spray de pimenta e adrenalina, muita adrenalina. André Fran, Leondre, Bruno Pesca e Felipe UFO embarcaram em mais uma aventura, dessa vez para tentar decifrar as razões históricas da atual situação de lugares como o Timor Leste, Albânia, Sarajevo e Kosovo. O resultado dessa experiência, com imagens e depoimentos marcantes está na terceira temporada de "Não Conta Lá em Casa", que estreia quarta-feira, dia 10, às 22h30, no Multishow. Fran já recheou de relatos e histórias dos lugares por onde o grupo passou no seu blog Fran On The Road, no multishow.com.br.
O ponto de partida foi a Itália. Não, o país não está passando por nenhuma situação de conflito; os jovens resolveram se especializar em técnicas de sobrevivência a ataques terroristas. Eles foram até a pacata cidade de Ravenna, no norte do país, para fazer um curso com o professor Jim Wagner, que já deu aulas para áreas especiais da polícia de diversos países, inclusive para o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). Eles aprenderam a se defender de ataques e assaltos em exercícios e simulações bem reais. Durante uma das aulas, enquanto o professor simulava uma situação com spray de pimenta, Fran foi atingido e sofreu ardência nos olhos por dois dias. "Tomamos algumas dezenas de tiros de festim nas costas, spray de pimenta, socos, arranhões... Mas tudo para aprender a se tornar um alvo mais difícil em situações de terrorismo", conta ele.
Da Europa para a Ásia. Seguindo viagem, os aventureiros foram para Banda Aceh, na Indonésia. O local foi um dos mais atingidos pelo tsunami em 2005 e já tinha recebido a visita dos amigos, que resultou na gravação do documentário Indo.doc. Cinco anos depois, eles viram um lugar muito diferente e constataram que a cidade aproveitou a ajuda humanitária que recebeu. "Difícil de acreditar que a cidade foi vítima de um dos maiores desastres naturais da história. Ficaram apenas os monumentos criados pela fúria do mar e que foram deixados onde se encontram hoje, como uma lembrança do ocorrido", lembra Fran. E um desses "monumentos" ficava dentro do hotel onde o grupo ficou hospedado: um navio encalhado no meio do lobby. Eles ainda avistaram um enorme barco "estacionado" no telhado de uma casa.
De lá eles seguiram para o Timor Leste, onde conseguiram o imaginável: conversar com José Ramos-Horta, o presidente do país e vencedor do Nobel da Paz. Além disso, eles também encontraram com o primeiro-ministro e ídolo da luta pela independência da região, Xanana Gusmão. "Foi totalmente de improviso!", lembra Fran. E foi lá que eles dormiram no menor quarto de hotel do mundo: um contêiner.
Do Timor Leste, voltaram para a Europa e foram descobrir a história da região dos Bálcãs. O destino seguinte foi a Albânia, conhecida no continente por sua máfia, pela pobreza e pelo enorme número de imigrantes. Os aventureiros conheceram a capital, Tirana, e ficaram impressionados com a quantidade de bunkers que avistaram: eram mais de 700 mil.
E não para por aí. Eles também foram até Sarajevo, capital da Bósnia Herzegovina, Belgrado, Sérvia e Kosovo. Na Bósnia, entrevistaram membros da ONU e cidadãos comuns, que tentaram explicar o motivo de tantos conflitos. Ainda se depararam com prédios que tinham sido bombardeados pela OTAN, em pleno centro da cidade. Por fim Kosovo, com sua independência reconhecida por diversos países, a população ainda luta para ser, finalmente, um país. E os amigos vão atrás de governantes e da população para saber quais são as ações e os sentimentos que envolvem esses cidadãos.
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