Câmera Selvagem simula o ponto de vista de um macaco bugio por uma floresta de São Paulo


Cristian, Bulba e Daniel desenvolvem um sistema móvel de câmeras para ilustrar o 'de galho em galho'de um dos maiores primatas das Américas no terceiro episódio que vai ao ar este sábado, 30 de julho, às 21h, no NAT GEO

Imaginar a vista de um macaco bugio enquanto se desloca de árvore em árvore é a proposta do terceiro episódio de Câmera Selvagem. Para simular esse plano, o renomado cinegrafista de natureza Cristian Dimitrius entra em cena com seus ajudantes e desenvolve um sistema móvel de câmera para rodar num cabo estirado entre árvores. A ideia é reproduzir o caminho percorrido pelo animal na mata. O resultado dessa experiência vai ao ar no sábado, 30 de julho, às 21h, no NAT GEO.

"Para entender como é a vista como é o ponto de vista de um dos maiores primatas das Américas durante o seu deslocamento, desenvolvemos e produzimos uma estrutura usinada em alumínio e aço inoxidável, com motor e controle remoto. O sistema requereu o uso de equipamentos de usinagem de médio porte, tais como: tornos mecânicos e retificas cilíndricas", detalha Cristian.

Para tamanha missão, Cristian contou com a criatividade e o conhecimento técnico de seus parceiros, o engenheiro mecânico Wilson Santos, o "Bulba", e o professor de robótica, Daniel Almeida. Após alguns testes, Cris e Daniel foram até o parque da Cantareira, em São Paulo, onde vivem esses macacos, em busca dessa filmagem.

A série Câmera Selvagem é uma coprodução entre FOX Networks Group Brasil, Mistika, do produtor Marcelo Siqueira, e Cristian Dimitrius Produções, e, semanalmente, mostra uma equipe de multitalentos que viaja pelo Brasil em busca das melhores imagens da vida selvagem, unindo biologia e tecnologia para alcançar seus objetivos. O programa é exibido aos sábados, às 21h00, no canal NAT GEO, e inova tanto pela ideia quanto pelos equipamentos que foram usados na captação para os oito episódios de 30 minutos. 

Dirigida por Eduardo Rajabally, a série foi filmada com câmeras de cinema, a Arri Alexa Mini e a Arri Amira, com pós produção de imagem da Misitka, que também é a finalizadora da série. Esses elementos garantem uma estética cinematográfica para toda a obra. Ao todo, foram mais de 100 diárias de filmagens e passagens por sete estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Rondônia, Piauí e Pernambuco.

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