COLEÇÃO ARTE & TECNOLOGIA DO Oi FUTURO CHEGA AOS 60 VOLUMES COM LANÇAMENTO DE LIVROS SOBRE WARHOL, LETÍCIA PARENTE E LENORA DE BARROS
"Warhol TV", "Letícia Parente" e "Relivro", de Lenora de Barros, serão lançados no dia 03 de fevereiro, no Oi Futuro do Flamengo, às 19h30
- A artista Lenora de Barros estará presente no lançamento
· No ano em que o instituto de responsabilidade social da Oi completa 10 anos de existência, coleção Arte & Tecnologia consolida iniciativa precursora para a divulgação da tecnologia como ferramenta artística
O Oi Futuro lançará no seu centro cultural do Flamengo, no dia 03 de fevereiro, os livros "Letícia Parente", cobrindo três exposições da videoartista; "Relivro", que traz toda a obra de Lenora de Barros compilada pela primeira vez; e "Warhol TV", sobre a exposição homônima do maior nome da pop art, que foi recorde de público no Oi Futuro do Flamengo e de Belo Horizonte, levando 30 mil visitantes aos dois espaços. O volume traz um apanhado inédito no Brasil dos trabalhos televisivos de Warhol. A artista Lenora de Barros estará presente no lançamento.
Os três livros fazem parte da coleção Arte & Tecnologia, um projeto do Oi Futuro, com patrocínio da Oi e da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, e produzido em parceria com editoras como a Contracapa e a Aeroplano. Com estes lançamentos, a coleção chega à marca dos 60 livros, consolidando uma iniciativa precursora e fundamental para a divulgação da tecnologia como ferramenta de produção artística.
"Quando o Oi Futuro criou a Biblio_Tec, primeira biblioteca especializada em arte e tecnologia do Brasil, percebemos imediatamente a ausência de publicações deste gênero no país, o que nos obrigava a buscar livros no exterior. Pensamos em estender nossa curadoria a registros das exposições que não fossem meros catálogos, mas livros de relevância. Com o tempo e o patrocínio da Oi, o projeto cresceu e passou a reunir, em alguns casos, todos os trabalhos de um artista", conta Maria Arlete Gonçalves, diretora de Cultura do Oi Futuro.
Com registros tanto de importantes exposições realizadas pelo Oi Futuro quanto da trajetória de artistas singulares, a coleção serve como fonte de conhecimento sobre a arte de nomes como Wally Salomão, Marcos Chaves, Adriana Varella, Carlos Vergara, Ivens Machado, Miguel Chevalier, Frederico Dalton, Sonia Andrade e Vicente de Mello, entre outros. Alguns nomes internacionais se destacam por terem, na coleção, as primeiras publicações sobre seus trabalhos apresentados no Brasil – caso de Pierre et Gilles e Tony Oursler. Ainda no front internacional, Gary Hill, Gabrielle Basilico e Nam June Paik, com "Vídeos 1961-2000", são pontos altos da coleção. No Brasil, um dos lançamentos mais recentes, sobre o poeta Wlademir Dias-Pino, traz seus poemas matemáticos, muitos nunca antes publicados, confirmando-se como referência única de um dos fundadores do concretismo.
"LETÍCIA PARENTE"
"Letícia Parente" reúne três momentos da videoartista baiana de destaque na criação do audiovisual experimental no Brasil: sua exposição no Oi Futuro do Rio de Janeiro, de julho a agosto de 2011, que mostrou o conjunto de vídeos de Lenora, e o audiovisual Armário de mim; no Museu de Arte Moderna de Salvador, de julho a setembro de 2011, que exibiu a instalação De aflicti em montagem inédita e no Museu de Arte Contemporânea de Fortaleza, com as obras das séries território, casa, mulheres e corpo, inventariadas por Letícia, que misturam audiovisual, arte xerox e postal, objetos e instalações.
"RELIVRO" – LENORA DE BARROS
É a obra inédita, síntese dos 25 anos de atividade de Lenora de Barros, poeta e artista visual das mais inovadoras do Brasil, que usou múltiplos suportes como vídeo, performance poética, fotografia e instalação. Reúne imagens emblemáticas de grande parte da produção da artista como "Fogo no Olho", de 1994, "Já Vi Tudo", de 2005, "Há de haver Nada a Ver", de 1993, "Poema", de 1979, sua primeira obra, "Isso é Osso Disso", de 2010, que fez parte do projeto Poesia Visual, no Oi Futuro em Ipanema e "Procuro-me", de 2001.
"WARHOL TV"
Andy Warhol, "um filho da televisão americana", como conceitua Judith Benhamou-Huet, levou suas experimentações artísticas também à TV. O livro traz um ensaio com a cronologia da "história de amor de Warhol com a televisão", uma longa entrevista com Don Monroe, que realizou todos os programas de TV do artista, coletâneas de memórias sobre a relação do artista com o tema por personalidades como Pierre Bergé, fundador e diretor da casa de alta-costura Yves Saint Laurent, Bob Colacello, jornalista da Vanity Fair que trabalhou na Factory entre 70 e 83, Brigid Berlin, artista, musa e confidente de Warhol, entre outras. Todas essas curiosidades vêm embaladas por stills das obras apresentadas pelo Oi Futuro, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, e no Sesc em São Paulo em 2010, tais como "Warhol se diverte", Senhoras e senhores", Experiências com a televisão" e "Marcel Duchamp".
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