Renato Borghetti em dose dupla no SescTV

  
O acordeonista e compositor é atração de documentário e show inéditos, que o canal exibe dia 01/02, domingo, a partir das 21h 
  

Foto: Adi Leite
  
Com 30 anos de carreira, Renato Borghetti já gravou mais de 20 álbuns. O primeiro, Gaita Ponto, lançado em 1984, rendeu ao acordeonista e compositor gaúcho o primeiro Disco de Ouro da música instrumental brasileira. Hoje o músico é reconhecido no Brasil e no exterior. Documentário da série Passagem de Som, que o SescTV estreia dia 01/02, domingo, às 21h, mostra um pouco da carreira e do estilo musical desse artista influenciado por ritmos uruguaios e argentinos. Borghetti também é atração de show inédito da série Instrumental Sesc Brasil, que vai ao ar na sequência. No espetáculo, o acordeonista divide o palco com o violonista e compositor Arthur Bonilla. Os programas têm direção para TV de Max Alvim.

No documentário, Borghetti recorda suas primeiras apresentações, aos 15 anos, sempre tocando música regional do Sul do Brasil, e fala sobre a percepção que o guitarrista e compositor Chico Pinheiro tem sobre a música gaúcha. Para Pinheiro, este estilo musical pode não possuir tanto balanço como tem o ritmo do centro do Nordeste, mas há vigor. "A guitarra dá esse molho", diz o acordeonista. 
  
Arthur Bonilla – que define a musicalidade de Borghetti como essencialmente rural, apesar de ter instrumentos como sax, flauta e piano em seus shows - conta que conheceu o acordeonista através do violonista gaúcho Yamandu Costa, uma referência no violão de 7 cordas. Segundo Borghetti, a parceria dele com Bonilla deu tão certo, que eles nem precisam ensaiar tanto. 
  
Borghetti e Bonilla se encontram com dos maiores nomes da música popular brasileira, Oswaldinho do Acordeon, que se tornou sucesso em todo o mundo e atualmente é grande amigo do músico gaúcho. Além de Oswaldinho, o duo se reúne com acordeonistas de diferentes gerações: Lauro Lavério, João Pedro Emisci e o adolescente Luan Pipper.  
  
Em ensaio no Teatro Anchieta, capital paulista, para o show do Instrumental Sesc Brasil, que o SescTV exibe na sequência, Borghetti diz que se considera mais instrumentista do que compositor. "Nesse tempo todo eu acabei fazendo algumas músicas, mas eu toco ritmos do folclore e de autores do Rio Grande do Sul e algumas de domínio público, mas sempre, claro, com nossa concepção e linguagem, aquela coisa um pouquinho moderna", expõe. 
  
No show, Borghetti executa, ao lado do violonista Arthur Bonilla, composições como: La Casa Del Chamamé, de Antonio Tarrago Ros;Felicidade, de Lupicínio Rodrigues; Luar do Sertão, de Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco; e Milongas para as Missões, de Gilberto Monteiro. 

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