Banda Larga Móvel facilitará o desdobramento da Internet das Coisas


Redes móveis oferecem ubiquidade, cobertura e evolução do ecossistema da IOT

Buenos Aires, Argentina, 19/01/2016 – As propriedades atuais e seus desenvolvimentos rumo ao futuro, permitem a habilitação das redes móveis no ecossistema da Internet das Coisas, IoT. No White Paper Cellular Technologies Enabling the Internet of Things a 4G Americas discute as vantagens dessas redes para um ambiente IoT com mais de 20 milhões de conexões.

A existência concomitante das redes celulares é uma característica que pode impulsionar este ecossistema. De acordo com o último informe sobre a Medição da Sociedade da Informação realizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), em 2015, 95% da população mundial contava com cobertura de rede celular. Por outro lado, se pode prover um acesso sem fio em zonas onde os pontos de acesso fixo são insuficientes ou economicamente inviáveis.

Isto implica funções para cobertura ampliada em áreas de difícil acesso, com baixo consumo de energia, otimizações para uma maior quantidade de dispositivos por célula e capacidade para suportar mais categorias de dispositivos IoT de alto e de baixo desempenho. Com isto, se poderá atender segmentos como o automotivo, as cidades inteligentes, telessaúde, tecnologia para vestir e sensores conectados.  

Mais de 20 milhões de conexões IoT
O estudo publicado pela 4G Americas inclui estimativas sobre o tamanho do mercado IoT para os próximos anos. Por exemplo, segundo a Máquina Research de 2014 a 2024, os dispositivos IoT conectados tendem a aumentar de 5 milhões para 27 milhões.

Isto gera oportunidades para negócios e novos serviços que não necessariamente serão reservados para as operadoras de rede e empresas de telecomunicações. Por exemplo, os medidores inteligentes correspondem a um caso de Celulares em Internet das Coisas (CIoT), que pode ser implementado por empresas que não oferecem serviços de telecomunicações, mas que também podem suportar um sistema misto apoiado por uma empresa de telecomunicações. Em contrapartida, o uso de soluções CIoT nos setores como de manufatura, pontos de vendas, galpões de armazenamentos, refletem serviços cuja iniciativa corresponde a um protagonista que não pertence ao setor das telecomunicações.
Entre os desafios deste ecossistema encontram-se aspectos tecnológicos e regulatórios.

A categoria tecnológica, para aproveitar o CIoT, necessita da padronização de normas para IoT, assim como de técnicas que permitam um baixo consumo de energia e o desenvolvimento de redes de transporte que permitam altas capacidades e baixa latência.
No ambiente regulatório são importantes as atribuições de espectro que podem dedicar-se ao desenvolvimento do ambiente IoT e estruturas que permitam complementar as licenças atuais com espectro de uso não licenciado. 

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