Arte 1 homenageia Ettore Scola com entrevista exclusiva e inédita nesta sexta-feira


 

 

Na tarde de 29 de setembro do ano passado, o italiano Ettore Scola abriu as portas de sua casa em Roma para uma equipe do Arte 1, que viajou à Itália com o objetivo de ouvir o diretor para um documentário sobre sua carreira. A entrevista exclusiva para o canal foi uma das últimas do cineasta e roteirista. Durante o encontro, Scola relembrou passagens de sua carreira e curiosidades sobre sua vida, como o fato de ter pensado em estudar medicina por influência do pai médico.

O cineasta falou também do último trabalho, "Que Estranho Chamar-se Federico", de 2013, uma homenagem ao diretor italiano Federico Fellini. "Eu me interessei [pelo projeto] porque eu não o vi como um filme, mas como uma carta a um amigo. Então eu fiz!". Essa produção marcou o rompimento de um hiato de dez anos sem filmar.

Um dos principais representantes do cinema de inspiração popular, Scola destacou também a importância do papel do artista na sociedade. "Hoje em dia, um artista também pode ser aquele que não pratica poesia, literatura, pintura ou cinema, mas aquele que se comporta um pouco melhor na realidade e que é um pouco mais preocupado com a coletividade".

Enfático, definiu o atual momento da sétima arte:  "O cinema é uma arte jovem que ainda não fez sua lição de casa".

 

Cineasta consagrado 

 

Nascido em Trevico, na Itália, Ettore Scola começou no cinema como roteirista de comédias na década de 1950, ao lado de Ruggero Maccari. Sua estreia como diretor só foi acontecer em 1964 com o longa-metragem "Fala-me de Mulheres", estrelado por Vittorio Gassman, um de seus grandes parceiros.

Mas foi na década de 1970, com filmes cômicos e engajados, que o diretor se consagrou como um dos principais representantes do cinema italiano. A produção "Nós que Nos Amávamos Tanto", de 1974, é um dos clássicos desse período. O longa-metragem, vencedor do prêmio César de melhor filme estrangeiro, trata da sociedade italiana pós-segunda guerra mundial. Em 1977, Scola promove um dos encontros mais celebrados do cinema: Sophia Loren e Marcelo Mastroianni em "Um Dia Muito Especial", premiado com o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.  Em 1976, levou o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes com o filme "Feios, Sujos e Malvados". Em 1988, o cineasta presidiu o júri do mesmo festival.

 

A entrevista exclusiva e inédita com Ettore Scola vai ao ar no "Especial Arte 1: Ettore Scola", nesta sexta-feira, dia 22, às 22h. Reprises: sábado, dia 23, às 20h30; domingo, dia 24, às 14h e à 0h; e na segunda, dia 25, às 10h30 e às 15h30.


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