O cotidiano de skatistas e bombeiros é tema de episódio da série “Estilhaços”
A atração vai ao ar no dia 17/3, quinta, às 22h, no SescTV, com direção de Kiko Goifman
O episódio O Paraíso das Rodas e os Homens de Vermelho, da série Estilhaços, apresenta o dia-a-dia de skatistas da Praça Roosevelt, na capital paulista, e de bombeiros do Centro Operacional de Bombeiros da Região Metropolitana de São Paulo. Com direção de Kiko Goifman, o episódio inédito será exibido no dia 17/3, quinta, às 22h, no SescTV (assista em sesctv.org.br/avivo).
No Centro Operacional de Bombeiros, o programa conversa com responsáveis pelos atendimentos, que inicialmente são feitos por telefone. O bombeiro Ralf Barbosa Araújo destaca os trotes, que além de ser crime, é uma postura ética que prejudica o bom andamento do trabalho. "A gente tem um tempo para identificar se é verdade ou não essa denúncia", explica. Esses homens de vermelho comentam ainda sobre as viaturas de resgate e sobre a conduta ética que há nos seus ofícios. "Nós somos policiais militares. Aqui tem que ter disciplina", afirma o bombeiro Márcio André Silva Nunes.
Já na Praça Roosevelt, a produção acompanha a ocupação do espaço por skatistas, que falam sobre a reforma que aconteceu ali. Eles recordam que antes era reduto de moradores de rua, traficantes e usuários de drogas e hoje está em processo de qualificação. O preconceito sofrido por mulheres que praticam o skate e a existência de uma conduta ética no esporte também são abordados por eles. Lucas Aoki, empresário e skatista, diz que uma das regras é não reproduzir uma manobra que já foi feita por alguém em uma sessão de fotos, por exemplo. "Você tem que vir com uma manobra diferente", expõe. O episódio também chama a atenção para o uso de equipamento de proteção individual por skatistas.
Sobre a série Estilhaços:
Formada por 52 episódios de 30' cada, a série reflete sobre a ética aplicada no cotidiano de diferentes grupos sociais. Dentre os entrevistados estão publicitários, como Washington Olivetto e Duda Fernandez, atores como Hugo Possolo, um dos fundadores do grupo Parlapatões, a cartunista Laerte, porteiros, presidiários, motoboys, moradores de rua, restauradores de arte e vendedores ambulantes. Cada programa tem a participação de dois grupos distintos de personalidades conhecidas ou não, que são intercalados, no processo de edição, permitindo ao espectador traçar paralelos e identificar diferentes modos éticos de lidar com as questões cotidianas.
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