Pedro Bial recebe Costanza Pascolato em seu programa no GNT
Foto: Márcia Alves / Divulgação GNT
Costanza Pascolato é a convidada desta semana do "Programa com Bial". Referência no mundo da moda, a empresária conversa com Bial sobre sua vinda para o Brasil, família e, claro, moda. A entrevista vai ao ar no dia 18 de dezembro, às 20h, no GNT.
Vinda de uma família da aristocracia italiana, Costanza comenta sobre a criação rígida que recebeu de sua mãe, Gabriella Pascolato, e sobre como despertou seu interesse na moda e artes. "Eu não sou exatamente uma pessoa subversiva, mas nunca deixei de ser aquela criança de tempos atrás. Aliás, me faz ter uma curiosidade inveterada, o que eu acho que me fez ter sucesso na vida. Eu nunca concordei com as convenções que me eram estabelecidas", conta.
Seu primeiro encontro com o Rio de Janeiro, no dia 22 de dezembro de 1945, também foi relembrado: "a primeira coisa que eu me lembro muito bem é de ver o verde. Aquele verde Brasil, aquela luz que é totalmente diferente. Coisa que eu não estava acostumada na Europa. Depois foi aquele choque, todo mundo ficou sem fôlego", comenta.
Integrante da Academia Brasileira de Moda, Costanza relembra os diversos momentos marcantes na sociedade que ela acompanhou de perto, como por exemplo, o início da venda liberada da pílula anticoncepcional e a difusão da saia jeans: "no primeiro momento eu era totalmente observadora de toda essa moda. Eu ainda não trabalhava e era uma dondoca".
Costanza fala também sobre seus três casamentos, o relacionamento com suas filhas e a felicidade de ter netos. Deserdada por causa do divórcio do primeiro casamento, ela relembra do momento que começou a trabalhar em revistas e que conheceu seu segundo marido, Giulio Cattaneo della Volta, com quem foi casada por 21 anos. "Eu fui deserdada mesmo, porque meu pai pensava que eu iria voltar para casa. Mas isso tudo foi a melhor coisa que me aconteceu porque o Giulio, meu segundo marido, foi a pessoa que mais me incentivou a buscar a moda e falar do que eu entendia. E eu fui, eu tive que ir ", desabafa.
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