TV Cultura exibe documentário inédito Não estávamos ali para fazer amigos
Longa vai ao ar neste sábado (17/12), à meia-noite, no Cine Brasil Especial
São Paulo, 15 de dezembro de 2016 – Neste sábado (17/12), o Cine Brasil Especial exibe o documentário Não Estávamos Ali Para Fazer Amigos, que propõe mostrar a inserção do caderno Illustrada, do jornal Folha de S. Paulo, na transição da ditadura militar para a democracia. Com direção de Miguel de Almeida e Luiz R. Cabral, vai ao ar à meia-noite, na TV Cultura.
O longa relata os anos finais da ditadura militar brasileira (1964-85) mesclada à explosão da cultura urbana manifestada por um inovador conceito de jornalismo cultural impresso nas páginas do caderno Ilustrada entre os anos 1981 e 1986. Do último ditador, João Figueiredo, passando pela movimentação das Diretas-Já, eleição de Tancredo Neves, sua morte e a posse de José Sarney – e, entre seus primeiros atos, a censura à exibição de Je vous salue, Marie, de Jean-Luc Godard. Período em que brotam de garagens, de bairros perdidos das cidades, de pequenos ateliês, grupos de rock, como Titãs e Ira!, artistas renovadores como Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção, poetas como Geraldo Carneiro e Antonio Cícero, artistas visuais como Tunga, grupos teatrais como Asdrúbal trouxe o Trombone. Estes e outros mais – todos sedentos, para avançar na história, com uma temática explosiva, de enfrentamento à política tradicional. Artistas antenados com uma visão internacionalista da arte.
Sobre os diretores
Miguel de Almeida é editor e escritor. É o diretor editorial da Lazuli Editora e autor de mais de dez livros, entre poesia, crônicas de viagem e história cultural. É diretor artístico e apresentador dos programas Sala de Cinema e Contraplano, ambos exibidos no SescTV.
Luiz R Cabral é dramaturgo, documentarista, roteirista e diretor de programas de TV. Dirigiu e roteirizou mais de 20 documentários para TV. Trabalhou na Globo, Record, Bandeirantes, SBT e TV Cultura. No SescTV, dirigiu e roteirizou os programas Sala de Cinema, Contraplano, Fragmentos e Edgar Morin: Diários de um Humanista.
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