Fenômeno no piano, o recifense Vitor Araújo fala sobre música e influências em documentário inédito no SescTV


 

O artista ainda é atração de show instrumental, em que mescla arranjos vocais com jazz, rock e música de concerto. Dia 28/10, domingo, a partir das 21h



Foto: Piu Dip.

De formação erudita, o pianista e compositor recifense Vitor Araújo (29)surgiu na música como um menino prodígio, tocando o que queria e como queria, sem nenhuma formalidade. O artista, que mistura o erudito ao popular e o clássico ao experimental, participa de dois programas inéditos no SescTV. Um documentário da série Passagem de Som, onde conversa sobre suas influências, seus discos e pesquisas musicais; e um show da série Instrumental Sesc Brasil, em que toca composições do seu terceiro álbum, Levaguiã Terê, lançado em 2016, com peças feitas para orquestra, misturando arranjos vocais com jazz, rock e música de concerto. As produções vão ao ar no dia 28/10, domingo, a partir das 21h, com direção geral de Max Alvim (assista também em sesctv.org.br). 

Vitor Araújo começou a estudar piano no Conservatório Pernambucano de Música, quando tinha nove anos de idade e lançou seu primeiro trabalho solo, Toc, CD e DVD, aos 18, com composições dos brasileiros Luiz Gonzaga, Tom Zé e Heitor Villa-Lobos e da banda inglesa de rock alternativo Radiohead. Como compositor, o pianista se destacou com seu segundo álbum A/B, de 2012, que traz participações de Naná Vasconcelos e das bandas Rivotrio e Macaco Bong.

Hoje, Vitor coleciona diversos prêmios, entre eles a Menção Honrosa no Concurso Magda Taggliaferro, em São Paulo e o Prêmio Revelação 2008 da Música Popular concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. Com carreira nacional e internacional, o pernambucano já se apresentou em diversas cidades pelo mundo e, no Brasil, tocou ao lado de nomes como Egberto Gismonti, Naná Vasconcelos e Yamandú Costa.

No Passagem de Som, Vitor visita, na capital paulista, o filósofo Silvio Moreira, que também é seu sogro, e conta como nasceu o disco Levaguiã Terê. O álbum é produto de uma pesquisa que o pianista fez sobre a musicalidade do candomblé e de sua vontade de homenagear os compositores brasileiros Tom Jobim e Heitor Villa-Lobos, que o influenciaram. "Principalmente o Villa, que trabalhou muito com a música e a cultura indígena", revela Vitor.

O álbum Levaguiã Terê passou por um longo processo de composição e orquestração até se tornar o que o pianista define como uma ideia de sincretismo entre o indígena, o africano e o europeu. O resultado desse disco pode ser apreciado no show da série Instrumental Sesc Brasil,exibido na sequência.  No repertório, composições próprias, como Canto Nº 1 – ArcalandirCanto Nº 6 – Túme Vaga-Lua; eToque Nº 6, Tervulmã Tarê.


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