Aves de Rapina e as heroínas dirigidas por mulheres
Entre DC e Marvel, as protagonistas e diretoras estão cada vez mais presentes nas telonas. Entenda a importância
São Paulo, janeiro de 2020 - Nesta semana (06) estreia o novo filme da DC Comics, Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa. Com protagonistas femininas e um roteiro bastante girl power, o novo longa também conta com uma diretora, Cathy Yan. A mudança tem chamado a atenção dos fãs desde as primeiras imagens e trailers, que mostram uma identidade visual bem diferente do considerado predecessor Esquadrão Suicida, de 2016.
As super-heroínas e vilãs dominaram as telonas, com direção e protagonistas femininas. Depois das apostas bem acertadas com Mulher-Maravilha em 2017, estrelado por Gal Gadot e dirigido por Patty Jenkins, as produtoras perceberam que as meninas também gostam de quadrinhos e começaram a investir no formato. Por isso, o Peixe Urbano selecionou produções que merecem destaque:
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (DC Comics)
As imagens de Aves de Rapina mostram uma produção repleta de mulheres fortes e roteiro feminista. As anti-heroínas Arlequina (Margot Robbie), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell) e Renee Montoya (Rosie Perez) usam roupas condizentes com as personagens e não passam por cenas "reveladoras". Um contraponto para Esquadrão Suicida, filme dirigido por David Ayer que também conta com Arlequina como uma das principais estrelas, bastante criticado pelos closes inapropriados e roupas provocativas.
Mulher-Maravilha e Mulher-Maravilha 1984 (DC Comics)
Um dos pioneiros no formato girl power das heroínas nos cinemas, foi um dos filmes da DC Comics mais elogiados dos últimos tempos. Diana, princesa guerreira das amazonas, é uma mulher forte que veio para proteger os homens indefesos na Primeira Guerra Mundial. Agora, ela retorna para a segunda parte, Mulher-Maravilha 1984. Ainda sem sinopse divulgada, os fãs esperam uma ambientação nos anos 80, plena Guerra Fria, e o mesmo formato feminista.
Capitã Marvel (Marvel)
Uma das personagens mais poderosas do Universo Marvel, foi apresentada logo antes do final da terceira fase do MCU. O longa mostra como ela ganhou os poderes, e onde estava durante os primeiros filmes da franquia Vingadores (defendendo o restante do universo). Dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck, chegou a ser rejeitado pelas declarações feministas da protagonista, Brie Larson. Desta forma, a produção não poderia ser diferente: cheio de críticas e personagens femininas fortes.
Viúva Negra (Marvel)
Conhecida por fazer parte da formação original dos Vingadores desde 2012, este ano a personagem finalmente ganha o protagonismo e produção própria. O longa se passa logo depois dos acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil, quando há uma discordância entre os principais. Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) vai para uma missão onde reencontra sua família russa, mostrando um pouco mais do passado misterioso da personagem. Dirigido por Cate Shortland, o longa promete mostrar que não é preciso superpoderes, ser homem ou usar roupas curtas para ser uma super-heroína.
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