A música e a tragédia de Kurt Cobain em foco no BIO


Não dá para relembrar ou estudar o movimento grunge, iniciado em Seattle nos anos 90, e deixar de lado a música e a postura da banda Nirvana, especialmente a agressividade e a criatividade de seu vocalista, Kurt Cobain.

 

Como mostra a edição de Biography, que vai ao ar no dia 11/5, quarta-feira, às 20h, no BIO. The Biography Channel®, talvez essa fama repentina tenha sido rápida demais para Cobain, afinal ele cometeu suicídio em abril de 1994, deixando uma filha de dois anos. Muitos acham que o sonho grunge morreu com ele.

 

Exagero ou não, sobram razões para tal suposição. Em 1991, com o álbum Nevermind, o Nirvana abalou o mundo pop, vendendo mais que Michael Jackson e Guns N'Roses na época de seu lançamento. Entre baladas, como Polly, e hits absolutos, como Come as You Are e, principalmente, Smells Like Teen Spirit, o Nirvana virou representante máximo do grunge, deixando outras bandas conceituadas – como o Pearl Jam e o Alice in Chains – um pouco atrás na preferência dos fãs do gênero.

 

No ano seguinte, Kurt Cobain se casou com Courtney Love, vocalista da banda Hole. Ainda em 92, nasceu Flandres Bean Cobain, filha do cantor com Courtney. O líder do Nirvana chegou a processar um jornal inglês por causa de um artigo alegando que a menina teria nascido viciada em heroína, um dos vícios de seus pais. Embora a declaração fosse um tanto absurda, Kurt e Courtney não escondiam o uso abusivo de drogas dos fãs e da mídia.

 

A vida turbulenta do casal, regada a excessos, vícios e brigas de conhecimento público, contribuiu para a decisão dos outros integrantes do Nirvana em encerrar de vez a trajetória da banda em 1994. Eles voltariam sob uma condição: Kurt Cobain deveria se afastar das drogas para sempre. Mas, no mesmo ano, um dos astros mais influentes e polêmicos da Geração X foi encontrado morto, com um ferimento de bala na cabeça. Seu suicídio, no entanto, não destruiu a importância do Nirvana para a música. O movimento grunge começou a naufragar sem a banda, mas suas canções ainda fazem uma nova geração vibrar com a mesma intensidade de quem viveu os anos 90. Como muitos afirmam, Cobain só pode ter sido um gênio.

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