Acusado pelo assassinato do pai e da madrasta, Gil Rugai é tema de edição inédita de Investigação Criminal


 

Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e Alessandra de Fátima Troitino, 33, foram mortos com 11 tiros na residência onde moravam na Rua Atibaia, em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, em 2004. Segundo a acusação, o crime foi motivado pelo afastamento de Gil Rugai da empresa do pai, a "Referência Filmes". Ele estaria envolvido em desfalque, o que teria motivado a sua demissão do departamento financeiro.

 

O episódio inédito de Investigação Criminal, produção do A&E que vai ao ar dia 3/12, terça-feira, às 22h30, reconstitui o crime e apresenta um panorama completo de sua investigação, do começo ao fim – desde a análise do local do crime, passando pelas diversas suposições, até o desenho de toda a sequência de ações que levaram ao estágio final do delito. Traz também entrevistas com personagens envolvidos no caso, como oo delegado Dr. Rodolpho Chiarelli, o perito criminal Ricardo da Silva Salada e o promotor criminal Rogério Zagallo.

 

Um dia após os assassinatos, o vigia da rua disse ter visto Gil saindo da casa do pai e da madrasta na noite do crime, na companhia de outra pessoa não identificada. Mas, uma das provas mais contundentes, além das evidências e da comprovação do desvio de dinheiro, foi uma arma encontrada, um ano e meio após o crime, no poço de armazenamento de água da chuva do prédio onde o réu tinha uma agência de publicidade.

 

A defesa de Gil insiste que existem outras linhas de investigação que não foram apuradas pela polícia. Os advogados do réu insinuam que os crimes teriam associação com o narcotráfico. Em 06 de abril de 2004, Gil Rugai foi preso após ser indiciado por duplo assassinato, mas negou o crime. Ele chegou encarcerado entre 2004 e 2006, até ter a liberdade concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de alguns desdobramentos, como ter morado com a avó materna, Conceição, Gil Rugai, em fevereiro deste ano, foi condenado há 33 anos e nove meses em regime fechado, mas o juiz Adilson Paukoski Simoni determinou que o condenado poderia recorrer em liberdade.

 

Com linguagem documental e apuração objetiva, Investigação Criminal, uma  coprodução do A&E e da Medialand, apresenta a cronologia dos fatos, a motivação dos criminosos, o contexto e os detalhes técnicos e científicos das investigações. E por meio de entrevistas com delegados, peritos criminais e legistas envolvidos nos casos – que os explicam de forma didática, com o auxílio de imagens inéditas –, a produção monta com exatidão a ordem dos fatos e apresenta detalhes desconhecidos dos inquéritos dos crimes.

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