Estrelada por Sean Bean, série britânica As Crônicas de Frankenstein chega à tela do A&E
ESTREIA - 12/8, sexta-feira, 22h25
Em seis episódios, As Crônicas de Frankenstein é uma impecável série dramática que narra, sob a perspectiva singular do detetive John Marlott (Sean Bean, de Game of Thronese Senhor dos Anéis), os acontecimentos misteriosos que ocorrem em Londres em 1832. Marlott insiste em resolver o mistério por trás dos experimentos demoníacos que, aparentemente, são consequência da obra da escritora Mary Shelley sobre o doutor Victor Frankenstein, um cientista obcecado em tentar recriar a vida, e suas vítimas.
Esta ficção, cuja segunda temporada já está confirmada, traz importantes personagens históricos inseridos na série. Entre eles, destaque para a criadora de "Frankenstein, ou o moderno Prometeus", Mary Shelley, interpretada por Anna Maxwell Martin (The Bletchley Circle); Sir Robert Peel, fundador da Força de Polícia Metropolitana britânica, protagonizado por Tom Ward (Silent Witness); Charles Dickens, que veria a ser reconhecido como um dos mais importantes escritores britânicos (ou Boz, seu apelido), interpretado por Ryan Sampson; e o poeta e pintor William Blake, caracterizado por Steven Berkoff (Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres).
Ainda no elenco de As Crônicas de Frankenstein, Charlie Creed Miles (Ripper Street) como Pritty; Richie Campbell (Waterloo Road) no papel de Nightingale; Samuel West (Mr Selfridge); Ed Stoppard (Cilla); Elliot Cowan (Da Vinci's Demons); Hugh O'Conor (Chocolate); Joe Tucker (Bronson); Kate Dickie (Game of Thrones); Lalor Roddy (Fome); Patrick Fitzsymons (Game of Thrones), entre outros.
Essa grande produção, toda filmada na Irlanda do Norte, funde de maneira única elementos clássicos dos gêneros terror e crime. E se destaca, também, pela atmosfera da época pré-vitoriana, das caracterizações e figurinos até os ambientes e a fotografia, resultando em uma história cativante, macabra e verossímil.
O episódio de estreia, Um mundo sem Deus, começa na cidade de Londres, em 1827. Altas horas da noite nas margens do rio Tâmisa e uma operação de contrabando está em andamento. O som agudo de um apito da polícia chama sua atenção para um pequeno vulto que jaz às margens do rio. Ao se aproximar, descobre que se trata do corpo de uma menina de cerca de 10 anos. O cadáver está coberto de suturas, uma imagem que provoca calafrios. Marlott se agacha para tocar a mão morta, mas, em um momento de terror, a mão da menina se move e se agarra a ele.
A aparição do cadáver recebe atenção urgente do ministro do Interior, Sir Robert Peel, que convoca Marlott e ordena que ele coloque em prática uma investigação reservada do caso. Logo, o cirurgião responsável pelo Hospital San Bart, em Smithfield, Sir William Chester, explica a Marlott que o cadáver é composto por partes de sete ou oito corpos costurados entre si.
Marlott começa a trabalhar nos escritórios da polícia e recruta Nightingale, um oficial jovem e otimista, para ajudá-lo na investigação. Marlott concentra sua atenção em uma casa de um bairro humilde, onde o criminoso Billy Oates comanda uma gangue de delinquentes juvenis. Lá ele conhece uma garota chamada Flora. Também encontra uma pintura pendurada na parede: se trata de Little Girl Lost (Pequena Menina Perdida), do artista William Blake.
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