No mês da Consciência Negra, o SescTV exibe com exclusividade o show Elza Soares – A Mulher do Fim do Mundo


O espetáculo traz composições do 34° álbum da artista, seu primeiro disco gravado com músicas inéditas


Foto: Alex Ribeiro/Visor Mágico

"Uma mulher sofrida, vivida, gloriosa, vencedora, não tem medo de apanhar porque sabe revidar." Esta é a definição que a cantora e compositora carioca Elza Soares faz de si mesma durante seu show A Mulher do Fim do Mundo, que o SescTV estreia no dia 22/11, quarta-feira, às 22h (Assista também em sesctv.org.br/avivo). Inédito na televisão, o espetáculo traz canções do disco de mesmo título, que ganhou o Grammy Latino 2016 na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, entre outros prêmios. Este é o 34° trabalho da artista que tem mais de 60 anos de carreira, porém é o primeiro com composições inéditas. 
 
Reconhecida no País e no exterior, Elza fala que, a princípio, o álbum A Mulher do Fim do Mundo seria produzido com regravações de músicas e arranjos novos, mas o produtor musical, instrumentista e percussionista Guilherme Kastrup decidiu produzi-lo com canções originais. "Eu fiquei muito feliz porque eu nunca tinha gravado um disco com músicas inéditas", comenta a cantora. O álbum, que vem ganhando elogios no Brasil e no exterior, traz canções de compositores do cenário musical contemporâneo de São Paulo.
 
Admirador da artista, Kastrup - que também é diretor musical do show – lembra que Elza ficou encantada com o arranjo que ele e os músicos Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Marcelo Cabral (que participam do espetáculo), Romulo Fróes, Celso Sim e Cacá Machado fizeram para a composição Volta por Cima. Eles adicionaram guitarras à execução da canção, em alguns dos ensaios para lançamento do álbum A Mulher do Fim do Mundo, realizado no Sesc Vila Mariana, na capital paulista, em 2015. "As guitarras, o barulho e os ruídos possuem uma liga muito forte entre a abordagem que a Elza e os meninos têm do samba", conta o diretor. "De certo modo, há um olhar subversivo ao samba, que é o amor e a tradição, mas sem apego a certas amarras estéticas", explica. 
 
Elza, que vive no Rio de Janeiro, diz que conhece bem o trabalho dos músicos paulistanos por visitar, com frequência, sua cidade. Ela articula que é maravilhosa a sonoridade que esses jovens fazem unindo samba e outros ritmos com rock and roll. "É muito bom renovar, fazer um som que você gosta e imagina e, de repente, surge como realidade", comenta a cantora que sempre está aberta às novas tendências musicais. "Tem muita coisa que eu gostaria de fazer ainda. Enquanto papai do céu permitir, eu estou aí para fazer", revela. 
 
No show, Elza Soares interpreta composições do álbum A Mulher do Fim do Mundo, que mescla samba com rock, rap e música eletrônica, como Coração do Mar, poema de Oswald de Andrade musicado por José Miguel Wisnik;A Mulher do Fim do Mundo, de Rômulo Fróes e Alice Coutinho; Maria da Vila Matilde, de Douglas Germano; além de sucessos já consagrados, como A Carne, de Seu Jorge, Marcelo Yuka e Wilson Cappelletu; Malandro, de Jorge Aragão e Jotabê; e Volta por Cima, de Paulo Vanzolini. Com direção para TV de Daniel Pereira, o show foi gravado ao vivo no Sesc Pinheiros, na capital paulista, em outubro de 2016.
  
Músicos:
Guilherme Kastrup, na direção musical, bateria e vocal de apoio; Kiko Dinucci e Rodrigo Campos, nas guitarras e vocais de apoio; Marcelo Cabral, no baixo e synth; e Dalua, na percussão. Metais Bixiga 70: Cuca Ferreira, no saxofone, barítono e flauta; Daniel Nogueira, no saxofone tenor; Daniel Gralha, no trompete; e Douglas Antunes, no trombone. 
 
Participações:
Cantor: Rubi
Bailarinos: Aretha Sadick, Clayton Nascimento, Ezio Rosa e Erisson Ramos.

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