‘James Brown: Padrinho do Soul’ retrata a vida do artista, que lutou pelos direitos civis dos negros americanos

 

O cantor James Brown é um dos grandes artistas que marcaram a história musical do século XX. E é por isso que o canal GNT o homenageia com a exibição do documentário inédito "James Brown: Padrinho do Soul" na próxima segunda-feira, dia 13. Sob a direção do francês Philippe Manoeuvre, o programa procura compreender de onde vinha a força e a energia de sua voz e dança - os atributos que o levaram ao topo de sua glória.

O filme busca desvendar o homem paradoxal que foi James Brown, morto em 25 de dezembro de 2006. Ele tinha fé em Deus, mas cantava "a música do diabo". Cantou em plenos anos 60 "Say it loud, I'm black and proud" ("Diga alto, sou negro e tenho orgulho disso") e apareceu na TV para acalmar os ânimos quando os guetos estavam prestes a se revoltar contra a morte de Martin Luther King. Foi um músico excepcional e auto-didata, além de porta-voz dos negros americanos na luta pelos direitos civis.

Apesar de otimista nos palcos, o artista foi vítima de seus próprios demônios na vida pessoal. Sempre tentou pertencer à sociedade americana, mas acabou arruinado financeiramente por essa mesma sociedade da qual aspirava pertencer.

"James Brown: Padrinho do Soul" faz parte da grade montada pelo GNT, ao longo do mês de julho, para homenagear a música mundial. A programação especial "Todos os Tons" também traz outros documentários inéditos no GNT como "Waldick Soriano – Sempre no Meu Coração" e o episódio sobre Edith Piaf na série "Os Últimos Dias de um Ícone".

James Brown: Padrinho do Soul – INÉDITO

Estreia na segunda-feira, dia 13, às 21h

Horários alternativos: sábado (18), às 6h; domingo (19), à 0h30; terça (21), às 14h; quinta (30), às 21h; e sexta (31), às 6h