Estreia temporada 2011 da Mostra de Cinema na Cultura


Leon Cakoff e Renata de Almeida apresentam nova safra de inéditos no programa da TV Cultura, que chega com um pacote de filmes premiados a partir de 9 de março. O primeiro é uma produção aplaudida em Cannes, Como festejei o fim do mundo

 

Kedma, Exílios, Persépolis, O escorpião de jade, Grindhouse, Império dos sonhos, O escafandro e a borboleta. A temporada 2011 da Mostra Internacional de Cinema da Cultura, que estreia na próxima quarta-feira (9/3) às 22h, promete. A atração dá, assim, seguimento à sua proposta, que é importar para a televisão aberta uma intensa programação de filmes aprovados pela crítica e chancelados pelo festival cinematográfico homônimo. 

 

O projeto e o formato continuam os mesmos, com os apresentadores e curadores Leon Cakoff e Renata de Almeida discutindo os filmes com um convidado nos minutos iniciais do programa.  

 

O que muda, além da nova – e quente - relação de títulos, é a lista de entrevistados. Esta edição abre espaço para profissionais de áreas não necessariamente ligadas à arte, mas que se comunicam com a temática do filme sob outro olhar. No bojo há especialista em política internacional, procuradora de Estado e até representante da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude. Mas claro, críticos e cineastas continuam com cadeira cativa. A ideia é dar diversidade interpretativa às exibições.

 

O longa-metragem que dá início à maratona é Como festejei o fim do mundo (2006). Dirigida por Catalin Mitulescu, critica o poder ditatorial de Nicolae Ceausescu na Romênia sob a perspectiva de dois personagens com trajetórias narrativas diferentes: Lalalilu (Timotei Duma) e sua irmã mais velha, Eva (Doroteea Petre). Enquanto o primeiro se junta aos colegas para fazer travessuras e dar um tom lúdico a todo ambiente que o cerca, Eva enfrenta o autoritarismo do regime ao quebrar, por acidente, o busto do ditador na escola onde estuda. O filme rendeu a Doroteea Petre o prêmio de Melhor Atriz Revelação no Festival de Cannes. Os comentários iniciais ficam por conta de Fabiano Gullane, produtor-executivo da Gullane Filmes.

 

Além da produção meio romena meio francesa, há, na sequência do mês de março, A Alegria de Emma (11/3), Memória de quem fica (16/3), Pelos meus olhos (18/3), Para sempre Lylia (23/3), Às cinco da tarde (25/3) e Persépolis (30/3).


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