Mogi Mirim, Bragança Paulista e Mairiporã recebem investimentos de R$ 17 milhões da CTEEP
Alta demanda de indústrias da região motivaram obras e novos equipamentos
São Paulo, 19 de agosto de 2015 - A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) finalizou obras nas subestações Mogi Mirim II e Bragança Paulista e está finalizando na SE Mairiporã, no interior de São Paulo. O investimento de R$ 17 milhões foi utilizado para fortalecer o abastecimento de energia na região, onde o desenvolvimento industrial tem sido acentuado. As obras ocorreram nas subestações Mogi Mirim II, Bragança Paulista e Mairiporã. Além dessas obras nas subestações, a linha de transmissão, de circuito duplo, Mogi Mirim II – Bragança Paulista teve sua capacidade de transportar energia aumentada, desde a subestação Mogi Mirim II até a derivação para a SE Amparo (CPFL), cerca de 43 km.
"Com novas fábricas na região, houve aumento de demanda de energia. Os equipamentos instalados pela companhia trarão melhor controle de tensão e, consequentemente, incremento na qualidade do fornecimento", afirma Luiz York, gerente de Planejamento da Expansão da CTEEP.
Na Subestação Mogi Mirim II, foi substituído o barramento 138 kV, no trecho compreendido entre o módulo de entrada da linha de transmissão 138 kV Mogi Mirim II - Mogi Guaçu I e o módulo de entrada da linha de transmissão 138 kV Mogi Mirim II - Barreiro C2.
Dois bancos de capacitores, de 50 Mvar, foram instalados na Subestação Bragança Paulista e na SE Mairiporã, está previsto para o dia 24 de agosto a substituição de um banco de capacitores de 30Mvar por outro de 60 Mvar.
CTEEP
A Companhia opera uma complexa rede de transmissão, por onde trafegam cerca de 25% da energia produzida no Brasil e 60% da eletricidade consumida no Sudeste do País. Seu sistema elétrico é composto por 13.724 km de linhas, 19.131,2 km de circuitos de transmissão e 107 subestações, com capacidade de 46.587 MVA de transformação. Com uma extensa malha de linhas de transmissão e subestações em todo o estado de São Paulo, atende concessionárias de distribuição, consumidores de grande porte e ao exigente mercado brasileiro. Seu lucro líquido em 2014 foi de R$ 380 milhões. Privatizada em 2006, o principal acionista é o Grupo ISA, que detém mais de 37% do capital total.
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