‘Globo Repórter’ desvenda a vida de irmãos gêmeos e de quem cuida de herdeiros idênticos

TV GLOBO

O programa promoveu o encontro de 23 pares de irmãos gêmeos durante a exposição dos grafiteiros Gustavo e Otávio Pandolfo no Rio

Um é pouco, dois é bom, três é demais? E cinco? O 'Globo Repórter' desta sexta-feira, 3 de março, se debruça sobre a vida de quem tem filhos gêmeos, trigêmeos, quíntuplos e traz descobertas da ciência sobre os herdeiros idênticos.  A reportagem de Fernanda Grael e de Alex Barbosa conta ainda o que o estudo sobre os gêmeos pode revelar sobre a humanidade e explica o nascimento de pessoas idênticas sem nenhum parentesco. Mãe das gêmeas Marina e Joana, de 13 anos, e do caçula Pedro, de 8, Fernanda viveu a experiência de ser repórter e personagem do programa. 
 
"Tem uma sobreposição de interesses: o jornalístico e o interesse pessoal. Ainda há muita desinformação em relação a gêmeos. Tanto na parte biológica, como na psicológica. As minhas filhas não gostam de serem tratadas como uma pessoa só. Gostam de ressaltar a própria individualidade, as diferenças, apesar de serem muito amigas. Não é possível tratar irmãos gêmeos como um bloco, são indivíduos ali. Adorei fazer esse programa, senti muito como meu mesmo, uma reportagem muito pessoal, digamos assim. havia uma conexão com os entrevistados, outros pais de gêmeos. A troca era bem real", revela a jornalista.
 
Fernanda levou as filhas na gravação feita no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, onde acontecia a exposição 'Os Gêmeos: Nossos Segredos', com objetos pessoais, cadernos, fotos, desenhos e pinturas dos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo. Além de entrevistar a dupla de grafiteiros, o programa reuniu por lá nada menos que 23 pares de irmãos gêmeos. "Elas nem sabiam se iam querer participar. Ficam meio tímidas. Estão adolescentes, naquela fase em que tudo fica mais complexo, sabe? Mas toparam estar no encontro de gêmeos. E curtiram, curtiram muito. Acharam engraçado ver aquela galera toda igual. E elas não têm tanto contato com gêmeos idênticos, e acharam legal. Mas ficam revoltadas com as mães que vestem os filhos iguais (risos) Eu nunca vesti e quando elas começaram a poder escolher, sempre optaram por estarem diferentes", observa Fernanda.
 
Direto do Maranhão, o repórter Alex Barbosa conta a história que mais parece trama de novela: o jovem que viu na internet a foto do irmão que ele não conhecia. Gabriel e Victor – gêmeos que nunca souberam da existência um do outro - se acharam na internet – os dois tocando violão! "Achei que era eu por conta da roupa, por conta do corte de cabelo. O rosto nem posso falar nada, né? Eu me chamo Gabriel, por que que está escrito Vitor?", estranhou Gabriel Bernardo, na primeira vez que a imagem do seu irmão, então desconhecido apareceu diante de seus olhos. 
 
"Uma história digna de um belo roteiro de novela. Tem separação, lágrimas, drama, amor, reencontro e um final feliz. A história dos gêmeos maranhenses Victor e Gabriel é daquelas que revelam a criatividade do destino. Imagine dois irmãos gêmeos separados na maternidade, que cresceram em ambientes completamente diferentes; em estados diferentes; e, de repente, um descobre a existência do outro vendo um vídeo pela internet em que o Victor se reconheceu tocando violão, como ele de fato sabe tocar, mas entoando uma música que ele sequer conhecia. A coincidência, e que talvez nem seja tanta assim do ponto de vista científico, é que os dois eram músicos, evangélicos. Hoje, os dois moram juntos e tocam juntos na igreja; e descobriram muitas outras afinidades. Na entrevista para mim, ambos disseram que, antes do reencontro, sentiam que lhes faltava algo para serem completos. Agora, não desgrudam mais", revela Alex.
 
O 'Globo Repórter' vai ao ar depois do 'BBB 23'. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

​AMC Networks International – Latin America continua desafiando as tendências do mercado

SexPrivé Club: Nova apresentadora

Cine Gloob apresenta mais de 40 filmes no mês de Maio