CIÊNCIA E SUSPENSE MARCAM NOVOS EPISÓDIOS DE “MISTÉRIOS”
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Arquivos científicos proibidos são abertos pela produção, apresentada pelo ator Milhem Cortaz Milhem Cortaz (Foto: Ricardo Cardoso) | ||
Milhem Cortaz volta à cena no Discovery com a apresentação da segunda temporada da sérieMISTÉRIOS (Dark Matters), a partir de segunda-feira, 4 de agosto, às 20h40. Em clima lúgubre, Milhem narra os seis episódios e introduz seus diferentes blocos. Esta é a segunda vez que o ator apresenta a série. Em 2013 , ele esteve à frente da primeira temporada e reviveu cada momento no tom do narrador original, o célebre Rod Serling, de The Twilight Zone. MISTÉRIOS relata as pesquisas proibidas, os métodos controversos e as personalidades excêntricas de visionários que entraram para a história ao ajudar a construir o conhecimento científico. Nesta segunda temporada, a objetividade divide espaço com reconstituições repletas de suspense. A cada semana, três histórias diferentes recontam o passado proibido da ciência. Saídos dos séculos passados, os personagens ousaram transpor os limites do conhecimento e, por vezes, ultrapassaram fronteiras éticas e flertaram com a loucura. Cientistas contemporâneos ajudam a contextualizar as ideias e teorias abordadas pela série e representadas nas dramatizações e animações computadorizadas. Telestransporte, experimentos para a criação de uma espécie híbrida – fruto do cruzamento entre humanos e símios –, invenções de armas letais e teorias sobre uma suposta vigilância alienígena são alguns dos assuntos da nova temporada. MISTÉRIOS demonstra aos telespectadores que a realidade pode superar os limites da imaginação ao exibir tramas repletas de conspirações e detalhes que parecem saídos de um roteiro de ficção científica. A seguir, as descrições dos episódios da segunda temporada.
EPISÓDIO 1 Estreia: segunda-feira, 4 de agosto, às 20h40 Em 1956, o astrônomo e ufólogo Morris Jessup recebeu uma carta misteriosa – nela, o remetente relatava experimentos sobre invisibilidade e telestransporte, realizados pela marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Jessup inicia uma busca obsessiva pela verdade e pega muito caro por ela.
Nas décadas de 1920/30, o cientista soviético Dr. Ilya Ivanov conduziu uma série de experimentos de inseminação artificial com o objetivo de criar um animal híbrido, fruto do cruzamento entre humanos e símios. Primeiro ele tentou engravidar fêmeas com esperma humano; o experimento teve um resultado tão grotesco que, quando tentou dar seguimento e engravidar mulheres com sêmen de macacos, foi expulso da África, onde fazia suas pesquisas. Mas ele teria continuado com os cruzamentos na Rússia e os resultados fazem parte dos arquivos proibidos da ciência.
Thomas Edison foi um dos inventores do mundo moderno. Mas mesmo os grandes nomes cometem erros. Envolvido em uma batalha para abastecer os Estados Unidos com a eletricidade, Edison lançou uma campanha contra seu rival, George Westinghouse. A campanha utilizou a tecnologia Westinghouse para eletrocutar animais e provar ao público que a corrente alternada não era segura. Em última análise, a campanha de Edison também levou à invenção da cadeira elétrica. Essa foi uma batalha que faria Edison se arrepender para o resto de sua vida.
EPISÓDIO 2 Estreia: segunda-feira, 11 de agosto, às 20h40 Nikola Tesla foi um gênio que pretendia enviar energia elétrica através do ar. Contudo, em função do comportamento cada vez mais excêntrico, seus patrocinadores o abandonaram. Desesperado para vender suas ideias, ele sugeriu que sua tecnologia seria a mais eficiente arma de guerra e que já havia conduzido testes. Teria sido Tesla o responsável pela devastação de uma área remota da Sibéria há noventa anos?
Cientista da Universidade de Harvard, Wade Davis ficou obcecado pelos segredos de um suposto zumbi real. Sua busca o levou para o Haiti, onde encontrou um homem em posse de seu próprio atestado de óbito. Ao pesquisar sobre o mundo oculto da magia e do vodu, Wade Davis acreditava que teria finalmente descoberto a ciência que explica a existência dos zumbis. Será?
Muitos nunca ouviram falar de Horace Wells, mas ele pode ter salvo as vidas de alguns de nossos conhecidos. Na década de 1840, Wells tentou inventar anestesia com gás hilariante – o fracasso o transformou em alvo da ridicularização. Desesperado para salvar sua reputação, Wells experimentou uma nova fórmula com clorofórmio, sem ter ideia dos efeitos viciantes e alucinógenos. Durante um surto induzido pela droga, ele desfigurou uma mulher com ácido. Wells colocou fim em sua própria vida antes de ser reconhecido por seus pares como o inventor da anestesia. Estreia: segunda-feira, 18 de agosto, às 20h40 É possível trazer os mortos de volta à vida? No início do século XIX, o cientista italiano Giovanni Aldini suspeitava que a eletricidade poderia ser a força vital, concedida pelo próprio Deus. Ele começou suas experiências de ressurreição com pernas de rã e chegou a fazer testes em um cadáver humano. Esta é a história real que inspirou Mary Shelley a escrever o clássico Frankenstein.
A loucura é contagiosa? No final dos anos 90, o jornalista Hank Albarelli associou uma epidemia de insanidade ocorrida em uma pequena cidade francesa ao suposto suicídio de um cientista do governo dos Estados Unidos. Combinando o que ouviu de suas fontes ligadas ao governo a uma análise detalhada de arquivos, ele concluiu que a cidade de Pont Saint Esprit, no sul da França, fora usada como território de testes para um experimento relacionado ao controle da mente e que o cientista responsável fora assassinado para não revelar toda a história.
Em 1908, a mão esquerda de uma mulher alemã começou a atacá-la. Ela tornou-se o primeiro caso registrado da "síndrome da mão alienígena". Experimentos revelariam que quando os dois hemisférios do cérebro se separam misteriosamente, uma nova personalidade – paralela e muitas vezes irracional – pode surgir no paciente. Isso só acontece nos casos raros em que o cérebro se divide em duas partes, ou essa segunda personalidade está adormecida em cada um de nós? Estreia: segunda-feira, 25 de agosto, às 20h40 Quando o apresentador de TV John Nebel casou-se com a ex-modelo Candy Jones, ele não imaginava que ela admitiria ser uma agente secreta da CIA chamada Arlene Grant e que sofreu o processo conhecido como "lavagem cerebral". Ela alegava ter sido objeto de experimentos relacionados ao controle da mente no final dos anos 1950 e que foi enviada a missões no estrangeiro, onde sofreu tortura. Isso tudo era verdade, ou teria Candy Jones desenvolvido dupla personalidade durante a sua infância conturbada?
Em 1971, no auge de uma série de experimentos macabros, o neurocirurgião Dr. Robert White transplantou com sucesso a cabeça de um macaco para o corpo decapitado de outro. Católico fervoroso, White acreditava que suas técnicas poderiam um dia salvar almas humanas quando seus corpos perecessem. Mas será que algum destes experimentos realmente funcionou?
Estreia: segunda-feira, 1º de setembro, às 20h40 O médico Duncan Macdougall se propõe a provar cientificamente a existência da alma humana ao pesar um homem à beira da morte. Se o paciente perdesse peso, Macdougall acreditava que teria registado o exato momento em que alma deixa o corpo, e a ciência provaria que a religião estaria certa. Sua experiência e os resultados permanecem controversos até hoje. 21 gramas é mesmo o peso da alma humana?
Era o início do auge da era espacial. Uma dupla de radioamadores escuta e grava transmissões de lançamentos russos para o espaço. Um dia, eles ouvem um som aterrorizante, que parece ser o de alguém pedindo socorro. Yuri Gagarin foi realmente o primeiro homem em órbita, ou os soviéticos enviaram outros antes dele? Esses antecessores teriam sido apagados da história por nunca retornarem de suas missões?
Quando cientista francês Vladimir Gavreau encontrou seu laboratório inundado por uma energia misteriosa que teria efeito debilitante sobre o corpo humano, sua pesquisa mudou para um rumo novo e perigoso. Ele teria inventado uma nova arma de destruição em massa, cujo uso militar permanece envolto em mistério até hoje.
Estreia: segunda-feira, 8 de setembro, às 20h40 Quando Albert Einstein morreu, em 1955, o patologista encarregado da autópsia roubou o cérebro do cientista. Dr. Thomas Harvey prometeu a si mesmo que desvendaria o mistério da genialidade ao estudar sua estrutura física. Na verdade, ele embarcou em uma odisseia que durou quarenta anos, acompanhado pelo cérebro acondicionado em um vidro de maionese.
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