​Em até 4 anos todas as rádios AM deverão ter migrado para FM, diz ministro


 

Com a migração de rádios AM para FM, a tendência é que a faixa AM deixe de existir em três ou quatro anos, afirmou nesta quinta-feira (26) o ministro das Comunicações, André Figueiredo, em entrevista ao Bom Dia Ministro.

Segundo ele, após a divulgação dos critérios de adaptação, divulgados na última terça-feira (24), 1.389 emissoras das 1.781 existentes demonstraram interesse na mudança.

"Isso não é mandatório, é optativo. Temos a certeza de que a evolução dos anos, e o fato de que 78% das emissoras AM já manifestaram a ideia de migrar para a FM, esse número chegará a 100% no decorrer de três ou quatro anos", comentou.

A mudança de faixa vai aumentar a qualidade de transmissão, eliminando os ruídos e as transferências no sinal de transmissão. Também propiciará condições técnicas para que as rádios transmitam via internet a sua programação para celulares e tablets.

"A tendência natural é que a população não acesse mais depois de algum tempo o famoso radinho de pilha, que aos poucos vai migrando para o smartphone", avaliou o ministro.

Para atingir a totalidade, Figueiredo destacou que a ideia é buscar linhas de crédito, em parceria com o BNDES, para facilitar o pagamento do preço da outorga e a aquisição de equipamentos que permitam a transmissão de AM para FM.

"A evolução se dará na velocidade que for mais adequada para que não haja prejuízo para as emissoras nem para o usuário, para o ouvinte. Não existe prazo estipulado", acrescentou.

Consulta Pública
Nesta semana, o Ministério das Comunicações lançou consulta pública para debater a revisão do modelo de prestação de serviços de telecomunicações no Brasil. Com a participação da sociedade, do mercado e do governo, o ministério busca receber sugestões sobre a possível mudança no marco legal das telecomunicações, que inclui a análise de questões que envolvem o regime de prestação de serviços, os contratos de concessão e a política de universalização no setor.

Segundo o ministro, a consulta pública tem o objetivo de atualizar o Marco Regulatório de Telecomunicações, datado de 1997. À época, o acesso à telefonia fixa era o foco das ações do governo. Contudo, com a evolução tecnológica, a banda larga assumiu uma relevância cada vez maior.

A consulta fica aberta até o dia 23 de dezembro e está disponível na plataforma on-line Participa.br.

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