Futebol é tema de episódio inédito da série “Filosofia Pop”


Com apresentação de Marcia Tiburi e direção de Esmir Filho, o debate, com José Miguel Wisnik e Juca Kfouri, vai ao ar no dia 06/12, domingo, às 20h, no SescTV


Foto: Alex Ribeiro/Visor Mágico

 

 

Futebol, episódio inédito da série Filosofia Pop, concebida e apresentada pela filósofa Marcia Tiburi, com direção de Esmir Filho, discute o esporte mais popular do mundo e suas questões culturais.  O debate tem a participação do músico e escritor José Miguel Wisnik e do jornalista Juca Kfouri, e vai ao ar no dia 6/12, domingo, às 20h, no SescTV.

Autor do livro Veneno Remédio: o Futebol e o Brasil, Wisnik acredita que todas as pessoas entendem de futebol, e que existe uma cultura futebolística. Ele lembra que até pouco tempo dizia-se que livro sobre este esporte não tinha leitores porque os pensadores e as pessoas envolvidas com essa modalidade esportiva não se interessavam em refletir sobre ele. "Agora está surgindo um espaço que é de quem ao mesmo tempo vive e pensa o futebol", comenta o músico.

Para Kfouri é preciso pensar o futebol como uma forma de entender o Brasil. Wisnik vê o esporte como uma narrativa não verbal na qual há diversas situações da vida. "Não é só a performance ataque e defesa com resultado numérico", explica. "Você tem jogos fascinantes que no placar está 0 x 0. No fim você viveu coisas incríveis", completa.

O debate aborda gols não acontecidos, que se tornam memoráveis; resultados que não descrevem as partidas; jogos que nunca são acabados; a diferença que o futebol tem com relação a outros jogos com bola e a democracia dessa prática. "É o único esporte na terra que permite que o Maradona seja o número um do mundo", comenta Kfouri. "Vocês imaginam o Maradona rolicinho, baixinho, nadando, jogando tênis, basquete, futebol americano e rugby? Não dá. Futebol dá.", expõe.

O episódio discute ainda o futebol como fator de alienação das massas; a mercantilização e globalização do esporte; as rivalidades entre torcidas; as mulheres jogadoras; e a formação dos atletas, que pode começar em algum lugar improvisado em qualquer parte do mundo. "Por isso, o futebol, nesse sentido, se tornou o mais mundial dos esportes, o mais popular, o que mais atravessa fronteiras de todo tipo", diz Wisnik. 

Gravado no vestiário do Sesc Interlagos, na capital paulista, o programa é dividido em três blocos, e traz a participação da plateia, com perguntas.

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