Oi Futuro inaugura obras de artistas italianos em seus espaços de arte pública

 

Centro cultural no Flamengo recebe a obra "Barroco elétrico", de Giancarlo Neri e "Cadarços", de Massimo Rizzuto, de 29 de março a 1º de maio

 

São Paulo, 25 de fevereiro de 2016 – Com abertura marcada para dia 29 de fevereiro, o Oi Futuro no Flamengo recebe obras dos artistas italianos Giancarlo Neri e Massimo Rizzuto, em parceria com o Instituto Italiano di Cultura. Com curadoria de Alberto Saraiva, as obras ocupam os espaços de arte pública do centro cultural até o dia 1º de maio.

 

A obra "Barroco elétrico", de Giancarlo Neri, ocupará o Grande Campo, hoje um dos principais espaços permanentes de arte pública da cidade. Com 10 metros de altura, o projeto se apropria da imagem do poste de energia elétrica que está localizado próximo à entrada do prédio do Oi Futuro e que aparece no campo de visão de quem olha para o Grande Campo. "Quando fui convidado para fazer uma obra para o "Grande Campo" eu já sabia quem iria ser o protagonista absoluto do meu trabalho. Na verdade, acho que ele também o sabia. "If you can't beat them, join them" (se você não pode vencê-los, junte-se a eles)", explica Giancarlo Neri.

 

Já o espaço Tech_Nô recebe a obra "Stringhe #8" ("Cadarços #8"), do artista Massimo Rizzuto. A exposição lança o olhar sobre o homem e a sua condição de ser ligado aos outros, apesar da inevitável solidão, conectado por fios sutis nos quais ele encontra a possibilidade de se conduzir.  Nesta realização, o homem, perenemente engajado na sua procura do sentido, o faz sem retórica, sem peso especifico, sem espasmos. A obra de Rizzuto apresenta o vazio e o ar, a luz e a sombra em uma alternância ininterrupta.

 

"No centro do meu trabalho está o Homem. Busco representá-lo em sua forma positiva, poética, filosófica, pois a forma feia já é conhecida por todos. Utilizo um fio de ferro para criar o espaço vital em que meus protagonistas ganham vida", conta Massimo Rizzuto. "Os meus mundos podem ter infinitas formas e pela primeira vez decidi fechar meu trabalho em uma vitrine. Não vejo a hora de ver o resultado", complementa o artista.

 

 

 

Sobre Giancarlo Neri

 

Giancarlo Neri nasceu em Napoles em 1955. Em 1978 mudou-se para Nova Iorque como jogador de futebol profissional. Estudou pintura e escultura na "Art Students League" de Nova Iorque e virou artista em tempo integral em 1980. A primeira exposição pessoal foi na Kornblee Gallery em 1983. Neri se dedica a realização de grandes instalações em espaços públicos nos Estados Unidos, no Brasil e na Europa desde 1982. Entre seus trabalhos mais conhecidos "Still Night" (Clocktower Gallery/P.S.1, Nova Iorque 1989), "180 sedie a Capri" (Via Krupp, Capri 1991), "The Writer" (Hampstead Heath, Londres 2005), "Massimo Silenzio" (Roma 2007, Madrid 2008, Dubai 2009 e Rio de Janeiro 2012) e "AUDIOGHOST68" (Cretto di Burri, Sicilia 2015). Neri mora e trabalha em Roma.

 

Sobre Massimo Rizzuto

 

Massimo Rizzuto nasceu em Roma em 1970. Diplomou-se na "Accademia di Belle Arti" de Roma. Trabalhou como artista plástico em Espanha, Itália, Alemanha e Luxemburgo atè 1997 e nos anos 1998-2006 trabalha como designer e diretor artistico de eventos para grandes empresas como MTV, Coca-Cola,Tim, Seat, Alfa Romeo, Nike. Em 2006 Rizzuto desenhou a tocha para os Jogos Olímpicos de Inverno de Torino. Em 2007 funda a "Pescerosso Comunicazione e Design" em Roma e, em 2010, volta a trabalhar como artista plástico com varias mostras e i nstalações em galerias e espaços públicos italianos. Rizzuto mora e trabalha em Roma.

 

 

Sobre o Projeto Tech_Nô

 

O Projeto Tech_Nô, título da ocupação de uma vitrine de 13 metros lineares na área externa do corresponde a uma iniciativa que pretende dar ao público a oportunidade de conhecer melhor a produção contemporânea, seja dos novos talentos ou de nomes já consagrados. A proposta se constitui num incentivo à criação artística voltada às experiências unindo arte e tecnologia, contrapondo ou articulando "alta tecnologia" com a tradição, expressa pela metáfora do "teatro Nô" japonês.

 

Sobre o Grande Campo

 

O "Gande Campo" propõe uma aproximação do artista com o público por meio de uma intervenção na fachada que ocupa uma área superior a 120 m² e que possui uma iluminação especial, de modo que a obra pode ser vista e notada durante a noite.

 

 

Sobre o Oi Futuro

 

O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem.

 

Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois centros culturais no Rio de Janeiro, com uma programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e a preços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações.

 

O esporte é apoiado através de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, reafirmando o compromisso do Instituto no campo da sustentabilidade, com o apoio e o desenvolvimento de parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.

 

SERVIÇO:

Oi Futuro – área externa

Grande Campo: "Barroco Elétrico" – Giancarlo Neri

Tech_Nô: "Stringhe #8" ("Cadarços #8")" – Massimo Rizzuto

Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo

Visitação: 1º de março a 1º de maio

Terça a domingo, 11h às 20h

Entrada franca | Classificação etária: Livre