Revista Poder traz ensaio com Marcius Melhem
Marcius Melhem concedeu à Revista Poder de maio uma entrevista cheia de bom humor. O ator está à frente de dois dos principais programas da TV Globo e está transformando o humor na TV aberta, ao lado de Marcelo Adnet.
Texto: Caroline Mendes. Fotos: Pedro Dimitrow, styling: Lili Garcia.
Algumas frases de Marcius:
* "Bati na sala do Rabelo na mesma hora e descobri que, para ter uma chance, precisava conhecer alguém do programa. Então, entrei em contato com o Leandro Hassum, com quem já tinha trabalhado no teatro, criamos os seguranças Pedrão e Jorginho e, no dia seguinte, apresentamos a ideia na redação do Zorra. Uma semana depois já estávamos no ar. Foi aí que tudo começou". (Conta como foi sua trajetória na Globo)
* "Quando Chico Anysio morreu (em 2012), recebi vários pêsames. Até hoje me param na rua para dizer: 'Que falta faz seu pai'. Não desminto. Para mim é um orgulho".
* "'Sorvete é gelado sempre', ele dizia (Chico Anysio). Não existe humor isso ou aquilo, humor faz rir assim como sorvete é gelado – ponto. Agora, existem várias formas de fazer rir: tem o humor que só tem o objetivo de distrair dos problemas cotidianos e tem aquele que traz uma mensagem política contundente" (explica Marcius garantindo não achar que um tipo de humor é mais nobre do que o outro)
* "Para conseguir dialogar com a sociedade e ser relevante, a gente tem de fazer piada com marcas, figuras públicas e instituições presentes na vida das pessoas, inclusive a Globo. É preciso rir de si mesmo para rir dos outros"; "Não estou aqui para defender a TV Globo porque não sou advogado, mas isso tudo não é um mérito do programa, como pode parecer, mas, sim, da emissora, que nos deu total liberdade para desenvolver o projeto três anos atrás e hoje falar o que a gente quiser. Não foi fácil conquistar essa liberdade" (afirma Melhem, garantindo que nunca sofreu nenhum tipo de censura por parte da emissora)
* "A única censura que eu tenho vem do governo federal e se chama classificação indicativa, que não indica, mas determina o que o cidadão pode ou não pode ver em determinada horário, usando como base uma cartilha que as emissoras e nós, criadores, temos de seguir" (Critica sobre a classificação indicativa)
* "Quando vamos tratar de assuntos de interesse coletivo como saúde, educação, transporte e segurança, a gente dá porrada nas autoridades quando tem de dar. É nisso que a gente acredita. Tudo é política, mas nem tudo é partidário". (referente à sua posição política)
A publicação, editada pelo Grupo Glamurama, estará nas bancas de todo o Brasil a partir do dia 13 de maio.
Para mais informações, acessewww.glamurama.com.br
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