Guitarrista Tony Babalu participa de documentário e show inéditos
Com mais de 45 anos de estrada, o músico fala sobre carreira, influências musicais e mostra sua sonoridade, no dia 9/7, domingo, a partir das 21h, no SescTV
Tony Babalu. Foto: Piu Dip.
Compositor, arranjador, produtor musical e guitarrista, Tony Babalu é atração de documentário da série Passagem de Som, no qual fala sobre sua carreira e sobre a Vila Pompeia, bairro na capital paulista, que foi reduto do nascimento de importantes bandas de rock nos anos 1970. Na sequência, em show da série Instrumental Sesc Brasil, o artista apresenta composições do seu álbum Live Sessions II, produzido a partir de gravação analógica e ao vivo. No repertório, canções que transitam pelo rock, blues, funk, grooves e ritmos brasileiros. Os programas são inéditos e vão ao ar no SescTV, no dia 9/7, domingo, às 21h, com direção geral de Max Alvim (Assista também em sesctv.org.br/aovivo).
Paulistano, Tony Babalu começou sua carreira no início da década de 1970, no Made In Brazil, grupo de rock que está na ativa desde 1967, quando foi criado na Vila Pompeia. De lá para cá, já tocou nas bandas Quarto Crescente, Artigo de Luxo e BetaGrooveBand, e com o conjunto de funk rock Bem Nascidos e Malcriados. Músico de um instrumento só, ele se orgulha de possuir, há 40 anos, uma Fender Stratocaster, de 1972. "Ela tem um timbre metálico único, está toda original, eu não consegui me achar com outra guitarra", comenta.
No Passagem de Som, Babalu lembra o surgimento de novos artistas de rock no período de 1967 a 1975, em São Paulo. "Muitas bandas nasceram aqui na Pompeia: Os Mutantes, Made Brazil, Tutti Frutti, Patrulha do Espaço, Os Incríveis e Pholhas", enumera. Para o tecladista Adriano Augusto, foi uma fase criativa para todos os grupos. "Tudo começou com The Beatles, no álbum SGT. Pepper´s. Eu Acho todas bacanas, não dá para pinçar uma ou outra", articula.
O contrabaixista Leandro Gusman fala sobre a referência musical que recebeu, na época, de bandas como Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath, e sobre a forma analógica como foram gravados os discos do Babalu. "Assemelham-se bastante com aquela sonoridade que a gente ouvia lá atrás, uma forte influência das décadas 1970 e 1980", explica.
O documentário mostra, ainda, a visita de Babalu ao Conservatório Municipal de Campinas, no interior de São Paulo, onde o músico fazia observações astronômicas junto com seu pai, nos anos 1980. Lá reencontra Julio Lobo, professor e diretor da instituição, para relembrar fenômenos celestiais.
No show da série Instrumental Sesc Brasil, exibido na sequência, o guitarrista faz o pré-lançamento de seu álbum Live Sessions II, ao lado de Adriano Augusto, nos teclados; Leandro Gusman, no baixo; e Percio Sapia, na bateria. "As composições são temas longos, baseados em groovesmesmo. É uma coisa mais rítmica", diz. "Tem várias influências: black, rhythm blues e alguma coisa brasileira também. Um toque brasileiro com latino", conclui.
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