Airto Moreira apresenta primeiro álbum autoral feito no Brasil, em show exibido pelo SescTV
Depois de carreira internacional, compositor e percussionista brasileiro volta ao país para lançar o álbum "Aluê". O show vai ao ar no dia 6/6, às 22h
Foto: Dani Sandrini.
No dia 6/6, quarta-feira, às 22h, o SescTV exibe o show do percussionista e compositor brasileiro Airto Moreira, gravado no Sesc 24 de Maio, em dezembro de 2017. Conhecido pelas parcerias com Hermeto Paschoal, Miles Davis e Edu Lobo, neste espetáculo Airto é protagonista. Ele executa o repertório do disco Aluê, seu primeiro trabalho autoral realizado no Brasil, composto por músicas resgatadas de 30 a 40 anos atrás, do início de sua carreira. A direção para TV é de Joana Mazzuchelli. (Assista também em www.sesctv.org.br/aovivo).
Airto Moreira nasceu em Itaiópolis, Santa Catarina. Aos 21 anos, em 1962, integrou o grupo Sambalanço Trio, com o qual seu nome começou a circular nos espaços da música brasileira. Em 1966, ao lado de Hermeto Paschoal e companhia, no Quarteto Novo, projetou-se como um talentoso percussionista. Ainda no fim dos anos 1960, mudou-se para os Estados Unidos, onde fez carreira internacional ao lado de sua esposa, a cantora Flora Puim. Atualmente, aos 76 anos de idade, o músico mostra-se retrospectivo. No show do Sesc 24 de Maio, a voz que o acompanha é a de sua filha, Diana, fruto do relacionamento com Flora. "A Diana cantou uma balada no mesmo tom que a Flora cantou, 35 anos atrás. A Flora chorou. Ter a Diana cantando é muito bom. Que ela tenha responsabilidade", comenta Airto, sobre a atuação da filha.
O show do disco "Aluê" foi gravado de uma vez só, como se não pudesse haver erros, opção que estimulou a improvisação e a espontaneidade de cada instrumentista que acompanhava o músico. Airto confessa que a escolha de cada membro foi pensada para que houvesse esse entrosamento. "A gente escolheu os músicos com um pouco mais de idade, que eu já conhecia", diz o compositor.
Tido como referência entre os "inventores de sons", ele classifica sua criatividade musical, cultuada mundo afora, como fruto de sua postura autodidata. "Nunca fiz uma pesquisa na vida. E não vejo isso como algo mal, não. Hoje em dia, quem não tem técnica não sobrevive. Mas eu nunca li música na vida", revela.
Na parte instrumental, Airto trouxe da tradição dos Estados Unidos a percussão de mão, que ele mistura com outros instrumentos de som, além de uma bateria e até o som do pio de um passarinho, que ele reproduz com a boca. "Eu escolhi umas músicas que eu tinha gravado há muito tempo. O Sesc queria músicas minhas, porque, além de ser uma coisa pessoal, eu escolhi aquelas de que eu mais gostava", conta.
Músicas: Aluê (Airto Moreira / Flora Purim), Sea Horse (José Neto), Misturada (Airto Moreira), I'm Fine, How Are You (Airto Moreira), A Jangada Voltou Só (música incidental – Dorival Caymmi), Serach For a Peace (McCoy Tyner).
Músicos: Airto Moreira (percussão / voz / bateria), Diana Purim (voz), José Neto (guitarra), Vitor Alcântara (saxofone / flauta), Fabio Leandro (piano e teclados), Sizão Machado (contrabaixo acústico e elétrico), Carlos Ezequiel (bateria).
Airto Moreira nasceu em Itaiópolis, Santa Catarina. Aos 21 anos, em 1962, integrou o grupo Sambalanço Trio, com o qual seu nome começou a circular nos espaços da música brasileira. Em 1966, ao lado de Hermeto Paschoal e companhia, no Quarteto Novo, projetou-se como um talentoso percussionista. Ainda no fim dos anos 1960, mudou-se para os Estados Unidos, onde fez carreira internacional ao lado de sua esposa, a cantora Flora Puim. Atualmente, aos 76 anos de idade, o músico mostra-se retrospectivo. No show do Sesc 24 de Maio, a voz que o acompanha é a de sua filha, Diana, fruto do relacionamento com Flora. "A Diana cantou uma balada no mesmo tom que a Flora cantou, 35 anos atrás. A Flora chorou. Ter a Diana cantando é muito bom. Que ela tenha responsabilidade", comenta Airto, sobre a atuação da filha.
O show do disco "Aluê" foi gravado de uma vez só, como se não pudesse haver erros, opção que estimulou a improvisação e a espontaneidade de cada instrumentista que acompanhava o músico. Airto confessa que a escolha de cada membro foi pensada para que houvesse esse entrosamento. "A gente escolheu os músicos com um pouco mais de idade, que eu já conhecia", diz o compositor.
Tido como referência entre os "inventores de sons", ele classifica sua criatividade musical, cultuada mundo afora, como fruto de sua postura autodidata. "Nunca fiz uma pesquisa na vida. E não vejo isso como algo mal, não. Hoje em dia, quem não tem técnica não sobrevive. Mas eu nunca li música na vida", revela.
Na parte instrumental, Airto trouxe da tradição dos Estados Unidos a percussão de mão, que ele mistura com outros instrumentos de som, além de uma bateria e até o som do pio de um passarinho, que ele reproduz com a boca. "Eu escolhi umas músicas que eu tinha gravado há muito tempo. O Sesc queria músicas minhas, porque, além de ser uma coisa pessoal, eu escolhi aquelas de que eu mais gostava", conta.
Músicas: Aluê (Airto Moreira / Flora Purim), Sea Horse (José Neto), Misturada (Airto Moreira), I'm Fine, How Are You (Airto Moreira), A Jangada Voltou Só (música incidental – Dorival Caymmi), Serach For a Peace (McCoy Tyner).
Músicos: Airto Moreira (percussão / voz / bateria), Diana Purim (voz), José Neto (guitarra), Vitor Alcântara (saxofone / flauta), Fabio Leandro (piano e teclados), Sizão Machado (contrabaixo acústico e elétrico), Carlos Ezequiel (bateria).
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