Spotify celebra luta brasileira por igualdade com "Escuta as Minas"
Elza Soares, Mart'nália, Maiara & Maraisa, Karol Conka e cia cantam e contam suas revoluções na música para o Spotify;
Artistas gravaram música exclusiva inspiradas em grandes sucessos das mulheres na música
Historicamente as cantoras brasileiras sempre foram muito próximas às músicas de protesto. Da oposição enigmática de Elis Regina, em 1970, à igualdade LGBTQ de Valesca em 2012 com o hino da sexualidade feminina Sou Gay, os movimentos da nação ecoam na música brasileira e mundial. Hoje, o movimento das mulheres brasileiras está mais forte do que nunca - e seus seguidores continuam orgulhosamente levantando suas vozes contra o assédio no local de trabalho, a violência de gênero, a desigualdade de renda e, como sempre, buscando seus lugares no mundo da música.
O Spotify cria iniciativas para aumentar a diversidade e amplificar as vozes femininas em todo o mundo, da Equalizer, na Suécia, ao Sound Up Bootcamp para mulheres, nos EUA, Reino Unido e Austrália. Agora, mais uma vez estamos inspirando e incentivando o público brasileiro a participar de mais uma campanha. Ao lado de talentosas artistas brasileiras, aumentamos o volume e compartilhamos uma importante mensagem para os amantes da música brasileira: Escuta as Minas.
"Em todas as gerações no Brasil, as mulheres têm perseverado", diz Gabriela Lancellotti, Head de Consumer Marketing do Spotify Brasil. "Apesar das dificuldades e contratempos, nós seguimos sempre em frente e cantamos com a dor. 'Escuta as Minas' é uma oportunidade para reconhecer essa ideia, empoderando a nova geração e a incentivando a continuar trabalhando pela plena igualdade na música e em tudo o que fazemos."
As estatísticas mostram que a música no Brasil e no mundo continua sendo dominada pelos homens. Um estudo da Iniciativa de Inclusão Annenberg revelou que em 2017 apenas 16,8% dos artistas nas indústria da música são por mulheres. Dos 651 produtores do estudo, apenas 2% eram do sexo feminino. E das 899 pessoas que foram nomeadas para um Grammy Award entre 2013 e 2018, apenas 9,3% eram mulheres.
É por isso que nossa campanha, que inclui música original, clipe e documentário, destaca um grupo diversificado de 11 artistas brasileiras inspiradoras para todas as idades, além de músicas, histórias e mensagens de empoderamento. Nosso lançamento inclui Cássia Eller, um ícone do rock nos anos 90 no Brasil, Karol Conká, uma rapper feminista contemporânea que quebra barreiras e luta contra estereótipos, além de outras estrelas brasileiras já estabelecidas ou em ascensão - Elza Soares, Maiara & Maraisa, MULAMBA, e Mart'nália. Adicionado à tudo isso, outras três artistas brasileiras retratam ídolos da música nacional do passado: As Bahias e a Cozinha Mineira, Tiê, e Lan Lanh como Chiquinha Gonzaga (1847-1935), Maysa (1936-1977) e Cassia Eller (1962-2001), respectivamente.
O projeto foi criado em conjunto com a CUBOCC e a partir de letras já existentes de influentes artistas brasileiras que lutaram por seu próprio espaço no mundo. Palavras inspiradoras que simbolizam a luta diária que se estendeu por gerações incluem:
"Ó abre alas que eu quero passar."
"O meu país é meu lugar de fala."
"Seja o que tiver que ser, seja o que quiser ser."
Criamos também um pequeno vídeo sobre a busca contínua pela igualdade das mulheres. No coração do filme está um clipe da música original, que vai estrear nos cinemas, canais digitais, além de estar no site Escuta as Minas. O vídeo mostra cada artista como uma mulher de um determinado período de tempo para representar que "a luta para ser ouvido não é algo do (nosso) tempo".
Quer saber mais? Cada cantor também é apresentado em um mini documentário em nosso Hub Escuta as Minas, onde elas compartilham depoimentos sobre suas carreiras, visões, opiniões sobre feminismo e experiências.
Como diz o filme, "A luta continua: por mais mulheres na música, por mais mulheres sendo ouvidas".
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