ESTREIA DE FAIXA INFANTIL COM LIBRAS E AUDIODESCRIÇÃO REFORÇA PIONEIRISMO DA TV CULTURA NA PRODUÇÃO DE ACESSIBILIDADE TELEVISIVA NO BRASIL
PRIMEIRA NO PAÍS A TER PRODUÇÃO PRÓPRIA DE ACESSIBILIDADE, EMISSORA TAMBÉM CONTA COM 24 HORAS DIÁRIAS DE CLOSED CAPTION E ULTRAPASSA AS EXIGÊNCIAS DA ANATEL, COM 28 HORAS SEMANAIS DE AUDIODESCRIÇÃO E 11 HORAS SEMANAIS DE LIBRAS |
São Paulo, 29 de julho de 2019 – Firme em sua missão e atenta ao fato de que cerca de 23,9% da população brasileira tem algum tipo de deficiência, a TV Cultura estreia uma faixa infantil diária acessível para crianças com deficiência auditiva, visual e intelectual, reafirmando seu compromisso com a inclusão. Disponível desde 29 de julho, a ação é parte de uma série de outros recursos da emissora – pioneira em produção própria de acessibilidade –, promovidos para tornar sua programação disponível a cada vez mais pessoas, que incluem 24 horas diárias de closed caption, por exemplo. Com a novidade, de segunda a sexta-feira, às 12h30, uma animação da grade passa a ter janela de Libras e audiodescrição. Compõem a faixa cinco programas nacionais já conhecidos e queridos pelos pequenos: Boris e Rufus, Oswaldo, Porto Papel, Os Under-Undergrounds e Tordesilhas. A nova faixa possibilita que uma importante parcela da população infantil tenha acesso a conteúdos muitas vezes negados a ela, seja pela falta de acessibilidade das transmissoras de conteúdo infantil no Brasil ou pela escassez de canais abertos que transmitam esse tipo produção. O engajamento da emissora nessa questão, vale dizer, ultrapassa a novidade. Além das 24 horas de closed caption, a emissora também conta com 28 horas semanais de audiodescrição (que consiste na descrição de detalhes da cena exibida) e mais de 11 horas semanais de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Segundo o IBGE, o País abriga 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva, mais de 6,5 milhões com dificuldade visual severa e 2,6 milhões de pessoas com alguma deficiência intelectual. Para que esse número expressivo de telespectadores tenha acesso à cultura, informação e entretenimento, a TV Cultura não investe apenas na quantidade, mas também na qualidade do serviço de inclusão, tendo em seu quadro de colaboradores consultoras surdas que atuam, na maioria das vezes, por trás das câmeras, auxiliando no processo de tradução de português para Libras; e tradutores/intérpretes de Libras ouvintes que atuam à frente das câmeras. Além disso, a equipe de acessibilidade conta com uma nova metodologia, também pioneira no Brasil, a partir da qual os próprios surdos executam a interpretação de programas gravados. Isto é, por meio do roteiro da atração e da tradução bruta feita por profissionais ouvintes (português-Libras), profissionais surdos interpretam todos os elementos dos discursos produzidos pelos personagens, colocando em língua de sinais falas, expressões faciais, etc. Tal método viabiliza mais uma forma de atuação de surdos intérpretes em sua própria língua. A emissora opta sempre pela escolha de programas variados na inserção desses recursos, desde os infanto-juvenis aos telejornais e passando pelos aclamados Roda Viva, Viola, Minha Viola e Planeta Terra. Também a TV Câmara e a Univesp TV, que junto à TV Cultura fazem parte da Fundação Padre Anchieta, incluíram a acessibilidade em suas grades e videoaulas. Dessa forma, a instituição consegue atingir um público cada vez mais amplo e diverso e desempenhar de maneira mais completa seu compromisso com "a defesa e o aprimoramento integral da pessoa humana, por meio de sua formação crítica para o exercício da cidadania". |
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