“Mulheres de Aço”: nova série reality do GNT sobre delegadas de polícia

 

Pela primeira vez, um programa retrata tão de perto a rotina de mulheres que combatem ao crime no Rio de Janeiro

 

Valéria Aragão, solteira, 36 anos, trabalha na Delegacia de Combate às Drogas e está há 11 anos na Polícia Civil. Marcela Ortiz, solteira, 30 anos, é da Central de Flagrantes de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e atua há dois anos na Polícia Civil. Gisele do Espírito Santo, 32 anos, solteira, trabalha há quatro anos na Polícia Civil e é da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Volta Redonda, município do Rio de Janeiro. Renata Araujo, 33 anos, namorando, trabalha na Divisão de Homicídios da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e está há quatro anos na Polícia Civil. O que estas mulheres têm em comum? A profissão: todas são delegadas.

 

"Mulheres de Aço" acompanha de perto o dia a dia de quatro delegadas da Polícia Civil do Rio de Janeiro. São mulheres que escolheram uma profissão de risco em defesa do cidadão, mas que não deixam de lado a feminilidade. Com atuações em diferentes áreas do combate ao crime, elas contam como é ser policial, falam sobre a importância de seus trabalhos, como conciliam a vida pessoal com a policial e revelam suas visões sobre a criminalidade. O programa acompanha ainda operações reais comandadas por elas desde a notificação do crime ao processo de investigação, chegando algumas vezes à prisão. Enfim, a realidade vivida por elas diariamente. A série, inédita do GNT, estreia nesta sexta-feira, 26 de outubro, às 22h.

 

Dirigida por Gideon Boulting e com codireção de Susanna Lira, "Mulheres de Aço" terá dez episódios, oito deles dedicados a uma operação diferente. Gideon conta que há anos acompanha o trabalho policial e nunca perdeu a sensação de choque. "O grau de coragem e ética destas mulheres que enfrentam forças violentas com profissionalismo e confiança na lei é de se admirar. Elas são muito dedicadas. Percebi um equilíbrio entre idealismo e realismo por trás dos seus atos que acaba contagiando suas equipes e, por vezes, até os próprios réus e seu parentes. Prender para elas é um ato de compromisso com a vida e a sociedade", afirma.

 

Mais que uma série policial, "Mulheres de Aço" tem o objetivo de mostrar o combate ao crime sob uma perspectiva diferente, lançar um olhar humano. Para Susanna, a maneira como a série foi filmada é o que pode ser considerada o diferencial: "Buscamos sair do lugar comum do que seria uma série policial. Nosso foco é revelar ao público os bastidores da vida profissional dessas agentes da polícia sem nos limitar a padrões pré-estabelecidos. Nos atentamos para os detalhes, os dilemas e, principalmente, a delicadeza que é necessária quando estamos diante de pessoas vivendo no limite".

 

Para filmar "Mulheres de Aço", a equipe de produção acompanhou várias ações da Polícia Civil - desde a cena do crime a todo o processo de investigação em torno do acontecimento realizado por policiais e peritos, e coordenados pelas delegadas, ao longo de seis meses. O maior desafio foi, primeiramente, obter o acesso e a permissão de filmar operações sigilosas e, ao mesmo tempo, não interferir e não atrapalhar a inteligência e meticulosidade da polícia. "O tempo da polícia é regido pelo inesperado e pelo perigo em situações continuamente dinâmicas. Planejamento para produção é quase impossível, a situação muda toda hora", conta Gideon. "Com certeza, o mais difícil foi conseguir manter uma equipe praticamente "invisível" dentro de uma cena de crime ou diante de uma operação de combate", completa Susanna.

 

No episódio de estreia, as quatro delegadas mostram um pouco de suas áreas de atuação e suas vidas fora do ambiente policial.  Nos capítulos seguintes, o programa mostra um caso sendo desvendado a cada semana. O resultado deste trabalho estará no ar toda sexta, às 22h, no GNT.