Programas da GloboNews colocam os direitos da mulher no foco da discussão


 

Na semana em que o estupro coletivo à jovem de 16 anos no Rio de Janeiro chocou o país, a GloboNews coloca o tema em discussão e dedica parte de sua grade de programação a essa reflexão. Nesta terça-feira, dia 31, às 21h30, Carlos Monforte discute com convidados sobre as políticas de proteção às mulheres, a cultura da impunidade e do machismo em uma edição extraordinária do 'GloboNews Política'.

 

Na quarta-feira, dia 1º de junho, às 23h, o 'Arquivo N' relembra o Caso Araceli, uma menina de 8 anos que foi estuprada e morta em Vitória em 1973. Apesar dos três principais suspeitos terem sido condenados, acabaram absolvidos no último julgamento, em um caso que teve diversas reviravoltas e algumas mortes ao longo das investigações. Uma CPI chegou a ser instalada para ajudar a desvendar o crime, sem sucesso. Hoje, depois de 43 anos, o crime já prescreveu. O programa entrevistou o jornalista José Louzeiro, autor do romance-reportagem "Aracelli, meu amor", censurado na época pelo governo militar. A data da trágica morte da menina (18 de maio) se transformou em símbolo do combate à exploração sexual infantil e inspirou a criação do Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, através de lei sancionada pelo Congresso Nacional em 2000.

 

Na quinta-feira, dia 2 de junho, às 23h, Mário Sérgio Conti recebe a cineasta Tata Amaral para falar ao vivo, em seu programa 'Diálogos', sobre o seu novo filme 'Trago Comigo', que estreia em junho. Ativista pelos direitos humanos, Tata trata no novo longa-metragem das sequelas da ditadura civil-militar brasileira na vida de seus personagens. Na entrevista à GloboNews, ela fala ainda sobre feminismo e do papel do Ministério da Cultura.

 

No domingo, dia 5 de junho, às 20h30, o 'GloboNews Especial' fala sobre a cultura do estupro no Brasil. De acordo com os casos registrados oficialmente, no país há um estupro a cada 11 minutos mas, de acordo com especialistas, o número pode ser até dez vezes maior já que muitas vezes os casos não chegam às delegacias. Além de ouvir vítimas e criminosos, o programa discute o assunto com especialistas e advogados. Mostra, ainda, a mobilização de mulheres em todo o país em protesto ao estupro coletivo que ocorreu no dia 21 em uma favela do Rio de Janeiro e, discute que tipo de política pública pode mudar esta realidade.


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