Oi Futuro apresenta terceira edição do Festival Rc4
Projeto traz ao Brasil a vanguarda da música erudita em novos formatos
O festival será realizado nos dias 20,21,27 e 28 de janeiro, no centro cultural em Ipanema
Rio de Janeiro, 13 janeiro de 2017 – Criado em janeiro de 2015, sob curadoria de Claudio Dauelsberg, o Festival Rc4 une música clássica e tendências tecnológicas, trazendo ao Brasil os nomes mais representativos dessa nova geração. Nesta terceira edição, a atitude caminha lado a lado com performances que abrem as portas para um novo segmento, o clássico-futurista – uma mistura de elementos da música clássica que se utiliza de novas tecnologias e estilos diferenciados. O Rc4 será realizado nos dias 20, 21, 27 e 28 de janeiro de 2017, no Oi Futuro em Ipanema, com produção da Dell'Arte Soluções Culturais.
Claudio Dauelsberg fez uma pesquisa minuciosa para a edição 2017. Trará ao Rio de Janeiro o saxofonista e cantor-tenor Hakon Kornstad (Noruega), jazzista que decidiu largar a carreira de se dedicar ao canto lírico fará o espetáculo Tenor Battle, onde coloca os dois lados musicais no palco: sax e canto tenor; o intérprete e músico Gregor Schwellenbach (Alemanha), compositor com três óperas publicadas e multi-instrumentista – ele domina doze instrumentos distintos – o quarteto de cordas Kaleidoscope String Quartet (Suíça), que provoca o público com uma performance eletrizante e espontânea, fugindo do lugar comum em se tratando da formação; o músico e pianista Klavikon (Inglaterra), cuja técnica de piano representa um novo degrau para o experimento - com peças eletrônicas invadindo todo o interior do piano ele radicaliza com subgrave transformando a apresentação em uma experiência intensa e faz o acústico soar Tecno ou Dub; e, por fim, o Fábrica Orquestra (Brasil), sexteto formado por quatro baixos e duas percussões, que se arrisca nessa formação insólita em solo brasileiro.
"São artistas que soam fora da curva, de alto nível de performance e de coragem para quebrar padrões em um área com tradições centenárias fortemente estabelecidas. Abrimos uma nova porta para a edição 2017, em um leque que transcende a música de concerto, explorando tecnologias, teatro, temas contemporâneos como projeções através de Drones, questões do abuso poder, questões femininas no ambiente de trabalho, entre outros caminhos. Isso tudo, por exemplo, está nos libretos das 3 óperas do alemão Gregor Schwellenbach , que usa formações eletrônicas tipo Kraftwerk", ressalta Claudio.
O Festival tem a missão de apresentar essas novas experiências no segmento da música clássica para público brasileiro. "Ratificamos a parceria do Oi Futuro com a ideia de ocupar novos espaços alternativos à sala de concertos tradicional e a formação de novas plateias, com apresentação de um panorama do que acontece pelo mundo contemporâneo na área clássica com tecnologia e interação com outros meios, como as artes visuais. Além disso, o público está interessado em absorver o novo, o que nos deixa muito confiantes para seguir adiante.", conclui Cláudio, que é pianista, arranjador, compositor, educador, produtor musical e integrante do grupo PianOrquestra.
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