Andréia Horta volta ao Canal Brasil na nova temporada de “O País do Cinema”
Pela primeira vez, o programa debate sobre os filmes imediatamente após sua exibição no canal
Andréia Horta volta ao Canal Brasil e comanda um mergulho na história do cinema brasileiro na quinta temporada de "O País do Cinema", terceira apresentada pela mineira. Na atração, que estreia no dia 02/07, à 0h – mas os dois primeiros episódios estarão no Canal Brasil Play, com sinal aberto também para não-assinantes, a partir de 30/06 -, a atriz recebe realizadores, diretores e intérpretes e coloca em pauta uma abordagem crítica e informativa da produção nacional recente. Para este ano, o programa dirigido por Marcello Ludwig Maia traz uma novidade: os episódios vão ao ar logo após a exibição dos filmes a que se referem e a anfitriã recebe no estúdio profissionais envolvidos com o longa. Matheus Nachtergaele, Cleo, Mauro Lima, Carol Duarte, Gregorio Duvivier, Dira Paes e Alexandre Nero, são alguns dos convidados da temporada, que passeia por clássicos e produções mais recentes do cinema brasileiro. No dia seguinte à exibição no canal linear, o programa pode ser assistido no Canal Brasil Play ou ouvido, em formato de Podcast, em plataformas como Spotify e Apple Podcast. A apresentadora traz ao espectador detalhes dos bastidores de filmes marcantes da história recente do cinema brasileiro. Para ilustrar as entrevistas, a atração exibe cenas das obras e imagens de making of. Com Mauro Lima e Cleo, a conversa lembra curiosidades de "Meu Nome Não É Johhny" (2008), no qual Selton Mello interpretou um rei do tráfico da Zona Sul carioca. Matheus Nachtergaele e Virginia Cavendish relembram os bastidores de O Auto da Compadecida (2000), um dos maiores sucessos da história do cinema brasileiro, assim como Carandiru (2003), representado por Caio Blat e Luiz Carlos Vasconcelos. Carol Duarte e Gregorio Duvivier comentam detalhes de "A Vida Invisível" (2019), coprodução do Canal Brasil premiada no Festival de Cannes, e Dira Paes se reúne com Emílio de Mello para dissecar cenas de "Divino Amor" (2019). O programa traz ainda conversas com Sandra Kogut, Fernando Alves Pinto, Alexandre Nero e Rodrigo Pandolfo. No episódio de estreia, Andréia recebe Matheus Nachtergaele e Virginia Cavendish para falar sobre O Auto da Compadecida (2000), filme que completa 20 anos este ano. No primeiro bloco do programa, Andreia pergunta a Matheus e Virginia como eles estavam e "quem eles eram" quando receberam o convite para fazer o Auto. No bloco seguinte, traça um paralelo entre aquele Brasil de 20 anos atrás e o país hoje, falando sobre o que mudou. "Eu gosto de imaginar que o Auto da Compadecida é um dos responsáveis pelas pazes que o brasileiro fez com o cinema nacional. Então lembrar de quem eu era quando o Guel falou comigo sobre o Auto é lembrar de um tempo recente em que as cores eram outras e as pessoas mais felizes", analisa Nachtergaele. No segundo episódio, a mineira recebe Caio Blat e Luiz Carlos Vasconcelos para um papo sobre Carandiru (2003), filme de Hector Babenco adaptado do livro de Drauzio Varella. Na primeira metade do programa, os atores contam à apresentadora como foi estar no Carandiru, um lugar com uma história tão forte, para contar a história do filme. "Foi uma das primeiras vezes que eu entendi o que eu faço da vida, como o cinema é importante para mergulhar em lugares onde as pessoas não conseguem chegar, registrar isso e mostrar o que acontece para as pessoas", conta Blat. Já no segundo bloco, o trio conversa sobre o momento pelo qual a produção audiovisual atravessa no Brasil. "Há uma ponta de dor ou de perplexidade em mim quando eu vejo que uma porcentagem significativa da população revela em si esses aspectos, digamos, sombrios. Mas aí vem o meu lado positivo e diz: é preciso que se viva isso para que essa cota se transforme. Não se luta contra o fascismo sem ele estar no poder. É preciso que ele esteja onde está para que a gente possa derrota-lo. Eu creio nisso", explica Vasconcelos.
O País do Cinema (2020) (13 x 25') |
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