SescTV apresenta show inédito com a Banda Black Rio


Na sonoridade, funk misturado com samba e ritmos brasileiros 


Executando composições de seus CDs: Maria Fumaça (1977 – primeiro álbum), também conhecido no exterior; Gafieira Universal (1978) e do recém-lançado,Super Nova Samba Funk (2011), a carioca Banda Black Rio mostra seu estilo musical consolidado no gênero funk, mesclado com samba e com ritmos brasileiros. O show, que estreia dia 14/01, segunda, às 22h, no SescTV, integra a série Instrumental Sesc Brasil, que tem direção artística de Max Alvim. Depoimentos do tecladista do grupo, William Pinto Magalhães, e de um dos fundadores do Trio Mocotó, o percussionista João Parayba, pontuam as músicas. 
  
Banda Black Rio foi criada em 1976 pelo saxofonista Oberdan Magalhães junto com o guitarrista Claudio Stevenson, o baixista Jamil Joanes, o tecladista Cristovão Bastos, o trompetista José Carlos Barroso, conhecido como Barrosinho, e o baterista Luiz Carlos Batera. Em 1985, um ano após a morte de Oberdan Magalhães, a banda interrompe suas atividades e só retorna 16 anos depois com William Magalhães, filho de Oberdan, na liderança. 
  
William esclarece que o primeiro disco gravado pelo grupointitulado Maria Fumaça, é totalmente instrumental e marca o estilo funk da década de 1970, com mistura de samba e ritmos brasileiros, como o baião. Ele também revela que uma das características da Banda Black Rio sempre foi fazer releituras de outras músicas, fundindo o funk com o samba. O clássico Na Baixa do Sapateiro, de Ari Barroso, apresentado neste show, é um dos exemplos citados por ele. 
  
Tocador de timba e considerado um dos mais importantes percussionistas brasileiros, João Parayba explica que nos anos 70 o Brasil não conhecia esse som: “um pouco de samba, um pouco de funk e até um pouco de bossa nova”. Ele recorda que naquele momento acontecia um movimento negro nos Estados Unidos, que valorizava o negro e seus músicos. Esse movimento influenciou os músicos negros no Brasil, que aderiram ao cabelo Black Power enquanto o soul e o funk se tornavam sucesso.  Artistas como Jorge Ben Jor, Tim Maia e Wilson Simonal foram fundamentais para a difusão desses ritmos e foi nessa época que a Banda Black Rio explodiu nas paradas musicais. 
  
Influenciada pelo cantor e compositor norte-americano James Brown, a partir dos anos 2000, a banda, com sua nova formação, procura manter a sua sonoridade original, que é o samba funk, porém insere elementos do contexto atual, como rap e sampler. Em sua formação atual estão: William Pinto Magalhães, no teclado; Robson da Silva Couto, no baixo; Rodrigo Ferreira Coelho, na percussão; Paulo José Otaviano Camelo, no saxofone; Marcus Vinícius Manfredi, no trompete; Bruno de Miranda Silveira, na bateria; e Isaac Ferreira Negrene, na guitarra. 
  
Gravado no Sesc Consolação, na capital paulista, o show traz no repertório composições como: Samba Nova, da Banda Black Rio; Maria Fumaça, de Oberdan Magalhães e Luis Carlos; Casa Forte, de Edu Lobo; Partido Alto, de Azymuth; e Cravo e Canela, de Milton Nascimento. 

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