A história de uma família que transformou a perda do filho em uma luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil


amanhã existe. A história de quem transformou a luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil chega às livrarias no novembro dourado, mês em que se celebra o Combate ao Câncer Infantojuvenil

 

         O jornalista Renato Lemos conta, de forma delicada, uma história árida mas ao mesmo tempo cheia de esperanças e transformações para milhares de brasileiros que enfrentam o câncer. Em 216 páginas, o livro O amanhã existe - A história de quem transformou a luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil, do recém-criado Selo Perfil (da Verso Brasil Editora) retrata o drama vivido por Francisco Neves, conhecido como "Chico", hoje superintendente do Instituto Ronald McDonald.

         A história começa com o casal Chico e Sonia Neves encarando o duro diagnóstico de câncer do filho caçula Marquinhos. A partir daí, em plena década de 80, a família inicia a busca pela cura e, após não ter mais alternativas no Brasil, inicia mobilizações para viabilizaro tratamento do menino fora do País.  A ajuda de amigos, empresários, atletas e clubes, a exemplo do time do Vasco da Gama, campeão brasileiro em 1989, que realizou um jogo beneficente para o tratamento do caçula da família, foi fundamental. O casal e seu filho seguem para tratamento nos Estados Unidos e conhecem  o acolhimento de uma casa de apoio para jovens e seus familiares, a Casa Ronald McDonald. Marquinhos faleceu aos oito anos, em janeiro de 1990, e a família retornou ao Brasil com um objetivo: transformar a dor em voluntariado, oferecendo a outros pacientes e seus familiares o apoio que receberam.

          Assim, em 1994, por iniciativa de Chico e Sonia Neves, foi fundada a Casa Ronald McDonald Rio de Janeiro, onde, desde então, vêm sendo escritas na memória de tantas famílias e tantos voluntários inúmeras histórias de sobreviventes dessa luta. Foi assim com Gabriel, filho de Edivânia, que veio do Recife desenganada pelos médicos e se plantou na portaria de admissão do INCA na tentativa de conseguir internar o menino. Encaminhados para a Casa Ronald, puderam contar com uma hospedagem humana e acolhedora, tão importante para o sucesso do tratamento. Gabriel não engrossou os números dessa dolorosa estatística, mas os dados, trazidos pelo livro, são ainda alarmantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, todo ano ainda morrem noventa mil crianças portadoras da doença e nas próximas duas décadas o número de vítimas do câncer deve crescer 57%.

A luta é grande e diária.  Chico, um dos grandes arautos dessa luta, está à frente do Instituto Ronald McDonald, que representa no Brasil o sistema beneficente a Ronald McDonald House Charities, organização que promove a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes em mais de 50 países. Em 15 anos de atuação no Brasil, com apoio do McDonald´s, o Instituto desenvolve e apoia programas que viabilizam diagnóstico precoce, tratamento de qualidade e apoio psicossocial, beneficiando anualmente cerca de 30 mil crianças e adolescentes com câncer e seus familiares de norte a sul do país.

O amanhã existe chega às livrarias de São Paulo a partir de 26 de novembro e do Rio de Janeiro a partir de 9 de dezembro.


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