Segunda temporada da premiada série O Infiltrado chega ao fim
No derradeiro episódio, Fred Melo Paiva tenta curar seu fanatismo por futebol
Desvendar as variadas facetas da sociedade brasileira a partir de um ponto de vista ousado, corajoso e provocativo. Esse é o mote de O Infiltrado, a série original do HISTORY que acaba de ser escolhida Melhor Programa de Variedades na 59ª edição do Prêmio APCA, que será entregue em 2015 – neste ano, a produção também ganhou o 1º Prêmio Net TELAS, na categoria Melhor Programa Non-Script de Não-Ficção, e foi indicada a um Emmy International (na categoria Produção de Entretenimento Não-Roteirizada).
E, para se infiltrar nos muitos universos do caldeirão cultural que é o Brasil, o jornalista Fred Melo Paiva continuou nesta temporada com a opção radical de abandonar suas convicções e se transformar no próprio objeto de sua investigação. A segunda safra da série foi ainda mais ousada, mais profunda e mais engraçada do que a primeira. Com a cara, a coragem e a dose certa de sensibilidade, Fred se infiltrou em mundos como o da indústria pornográfica, do funk carioca, das seitas religiosas, dos detetives particulares e das celebridades da internet, entre outros.
O episódio de 16/12, Doentes por Futebol, marca o final da segunda temporada. Nele, veremos que o futebol desenvolveu uma particularidade no meio esportivo, e que o fanatismo dos torcedores pode chegar a níveis realmente extremos. Fred é um torcedor doente pelo Clube Atlético Mineiro, capaz de fazer qualquer loucura por seu time – o apresentador, inclusive, assina uma coluna totalmente dedicada ao clube em um jornal mineiro. E sua missão será buscar a cura para esse fanatismo.
Fred investigará o que levou alguns torcedores presos a cometerem crimes pelos seus times, e, debaixo de uma fantasia de pelúcia, em um ato arriscado, vai se infiltrar na torcida adversária – a do Cruzeiro – como uma forma de "terapia de choque", em pleno campeonato e cercado de adversários fanáticos. #Infiltrado
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