A&E estreia a nova produção Condenado Inocente, que resgata casos de pessoas levadas à prisão injustamente

ESTREIA - 27/2, sábado, 21h e 22h

 

 

Centenas de pessoas são acusadas, julgadas e condenadas por crimes sem provas. A nova série do A&ECondenado Inocente, mostra casos na América Latina em que a presunção de inocência, consagrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos e que os tratados internacionais garantem a todo cidadão, é completamente ignorada. Essas pessoas, cujo único crime foi estar no lugar errado na hora errada, enfrentaram o calvário da prisão, e suas vidas, mesmo depois de comprovada a sua inocência, nunca mais será a mesma.

 

O capítulo de estreia é dedicado ao caso de Daniele. Em julho de 2005, Daniele Toledo do Prado, mãe dedicada e dona de casa, deu à luz sua amada filha Victoria. Sua felicidade foi interrompida depois de seis meses, quando a pequena começou a apresentar problemas de saúde complicados, e a luta por sua doença rara se transformou em um sofrimento enorme. O bebê acabou morrendo, e Daniele, além de suportar a morte da filha, foi acusada de tê-la assassinado, apelidada de "monstro da mamadeira". Na prisão, ela foi barbaramente espancada por suas companheiras de cela, tendo perdido a visão e a audição do lado direito. Depois de várias tentativas frustradas de suicídio, Daniele encontrou apoio em um jornalista, que meses mais tarde conseguiu revelar a verdade e, enfim, obter a sua liberdade.

 

Logo depois, conheceremos a história de Jair. O calvário de Jair Dalberti começou em uma lanchonete de estrada, quando um ex-colega de trabalho lhe pediu uma carona até um trevo próximo. No caminho, o amigo parou para falar com outras três pessoas, que Jair não conhecia. Com a autorização de Jair, um deles pôs algumas sacolas no porta-malas e todos foram juntos de carona. Depois de deixá-los em um posto de combustível, Jair voltou para casa. Ele nem imaginava que havia transportado os membros de uma gangue armada e que, depois de tê-los deixado, eles acabariam assaltando um ônibus, tendo agredido os passageiros e assassinado um policial. Identificado pelo carro que levou os bandidos, Dalberti foi condenado por roubo seguido de morte e passou cinco anos na prisão, até que foi absolvido e pôde recuperar a sua liberdade, esta sim, roubada.

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