TV Cultura estreia série documental com histórias de pessoas que vivem da reciclagem
Conteúdo, de acervo do Museu da Pessoa, conta com 12 episódios em que personagens de diferentes elos da cadeia falam sobre suas trajetórias, desafios e motivações
São Paulo, janeiro de 2024: A TV Cultura estreia na segunda-feira (15 de janeiro) a série documental "Reciclagem & Transformação: Memórias da Vida". A produção é concebida a partir de uma parceria entre o Museu da Pessoa, a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo (pela Lei Federal de Incentivo à Cultura – PRONAC 20.4741) e a Tetra Pak e será exibida no canal por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.
Entre janeiro e maio, a TV Cultura exibirá diariamente dois episódios da série documental, com aproximadamente 3 minutos cada, que serão veiculados às 12h45 e após a faixa de programação das 22h da emissora. Todo o conteúdo ficará disponível, ainda, no App Cultura Play.
"Inclusão e comprometimento com a sustentabilidade do planeta fazem parte dos princípios da programação da TV Cultura. Reciclagem & Transformação: Memórias da Vida é um conteúdo que sintetiza essas e outras premissas da nossa emissora. Parabenizamos os envolvidos", diz Enéas Pereira, vice-presidente da Fundação Padre Anchieta.
Sobre "Reciclagem & Transformação: Memórias da Vida"
Histórias de personagens como Maria Aparecida, Elismaura, Renilda, Wilza, Rosa Maria, Renata, João Paulo, Windson, Sandra, Danilo, Vinicius e Ivan representam o cotidiano de diferentes trabalhadores da cadeia da reciclagem. São catadores autônomos e de cooperativas, recicladores, educadores, aparistas e até consumidores finais que abriram suas trajetórias de vida, conquistas e desafios, sonhos e motivações, convidando quem assiste a refletir sobre o quanto é importante a valorização de cada um desses trabalhos ao passo que se reconhece as transformações que eles geram para a sociedade e para o planeta.
"Acreditamos que, ao contar histórias inspiradoras de pessoas que transformam suas vidas e de suas famílias por meio da reciclagem, fortalecemos o valor desse ecossistema e damos voz a pessoas que são essenciais em nossa sociedade. Ter essas histórias contadas em TV aberta, na TV Cultura, e com o apoio de instituições de peso ligadas à cultura e educação, é, sem dúvidas, um passo relevante na ampliação de mensagens voltadas para conscientização da importância da reciclagem e fortalece nosso propósito de proteger e cuidar dos alimentos, das pessoas e do planeta", ressalta Valéria Michel, diretora de sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.
O Museu da Pessoa é responsável por captar os registros presentes na série. "O Museu da Pessoa tem trabalhado com a temática "Qual é o seu legado" e, dentro dessa provocação, nos questionamos sobre como as nossas ações ajudam a construir esse mundo e o que a gente quer deixar para o futuro. E não tem como falar de legado sem falar do processo de reciclagem, da sustentabilidade. Nesse sentido, escolhemos entrevistar pessoas cujas vidas são impactadas por todo esse processo para contar um pouquinho para o público sobre essa transformação e sobre a importância do catador na cadeia de reciclagem", explica Lucas Lara, diretor de museologia do Museu da Pessoa.
Uma observação interessante do Museu é que, em boa parte dos casos, foi percebido que a reciclagem e o processo de coleta seletiva acabaram transformando a vida das pessoas entrevistadas ao possibilitar uma fonte de renda segura.
"No Museu da Pessoa a gente acredita que alguma coisa muda dentro da gente quando a gente ouve a história do outro. E o mesmo acontece quando a gente para contar nossa própria história. Muitas vezes a gente acha que as nossas vivências não têm tanto valor, que são histórias comuns, e, quando a gente vê a nossa história alçada a uma peça de museu e percebe que outras pessoas estão aprendendo a partir das nossas vivências, isso faz com que eu valorize cada vez mais a minha trajetória e perceba o potencial da minha narrativa. Toda história de vida importa e toda pessoa é fundamental para a transformação que a gente quer ver no mundo", reflete, ainda, o diretor do Museu.
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