Irmã Dulce é tema de documentário inédito no SescTV

Prestes a completar 10 anos de sua morte, produção mostra a vida, a trajetória religiosa e as obras sociais desse Anjo Bom da Bahia

Documentário Irmã Dulce homenageia essa beata morta em 13 de março de 1992, mas que está viva na memória dos seus devotos, nas histórias de milagres e nas obras sociais que deixou. A produção narra a vida desse Anjo Bom, como era conhecida, que dedicou quase 60 anos de sua existência à religiosidade e a cuidar de pessoas doentes e carentes. A atração, que integra o tema Fé no Brasil, da série Coleções, estreia no SescTV no dia 19 de janeiro, quinta-feira, às 21h30, com direção geral de Belisario Franca. 
O documentário fala sobre essa beata nascida em Salvador – BA, no dia 26 de maio de 1914, como Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes. Irmã Dulce ainda era menina quando começou a demonstrar sua vocação para a religião. Ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, da Mãe de Deus, quando tinha 19 anos. Trabalhou como professora, enfermeira e assistente, porém o que ela gostava mesmo de fazer era ajudar os que mais necessitavam, como os doentes e os carentes. 
No programa, algumas ousadias dessa religiosa simples e perseverante. Com o objetivo de salvar um jornaleiro, que padecia de malária, Irmã Dulce arrombou e invadiu uma casa. Ela também se apropriou de um galinheiro transformando-o em um albergue, para onde levava doentes e os alimentou com canja feita com as galinhas que ali estavam. Hoje, no local está o Hospital Santo Antônio, que intregra as Obras Sociais Irmã Dulce. 
Além de se preocupar com pacientes idosos e portadores de deficiência, Irmã Dulce tinha como missão acolher os meninos de rua. Recebia ajuda da sociedade e do Governo para concretizar suas caridades. Segundo Padre Alberto, a beata sempre tinha uma palavra de conforto para os pacientes, principalmente aqueles em estado grave, levando esperança e até mesmo os ajudando a superar o medo da morte. A obra de Irmã Dulce não é só filantrópica, é também social, espiritual e de evangelização", explica o padre. 
O documentário mostra o complexo das Obras Sociais Irmã Dulce - OSID, que possui 17 núcleos e faz atendimento nas áreas de saúde, assistência social, cine pesquisa e educação, como a Panificação Irmã Dulce; o Centro Educacional Santo Antônio – CESA, com ensino fundamental e oficinas profissionalizantes; e o Hospital Santo Antônio, onde há um memorial com o legado da beata; e o Hospital da Criança. 
O programa também contempla o encontro de Irmã Dulce com o Papa João Paulo II, em 1980; a indicação ao Prêmio Nobel da Paz, em 1988; o quarto onde ela dormia; o processo de beatificação e canonização em janeiro de 2000; e o decreto, pelo Papa Bento XVI, em 2010, como beata; e histórias de milagres contadas por pessoas que acreditam em Deus e em Irmã Dulce. 

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