Hackathon Globo: projeto vencedor apresenta solução em 3D
No fim da tarde deste domingo foi anunciado o vencedor do Hackathon Globo, cujo desafio era desenvolver projeto na área de produção e consumo de conteúdo. Depois de mais de 30 horas de programação, em que os participantes trabalharam divididos em oito equipes, a que será levada para três dias de imersão no MIT Media Lab, em Boston, apresentou o aplicativo HoloGlobo, capaz de capturar imagens 3D através do Kinect e transformá-las em hologramas. Durante a maratona, a equipe fez uma demonstração usando a imagem do mestre de cerimônias Felipe Andreoli.
Os programadores que conquistaram o segundo lugar – e kits de desenvolvimento para cada um dos membros – desenvolveram uma plataforma de captura de microexpressões do público, empregada para identificar se o telespectador está gostando de um programa através de um algoritimo de reconhecimento facial.
O app Momento ficou com o terceiro lugar. A aplicação, idealizada com foco em eventos esportivos, compartilha conteúdo captado pelos torcedores nos estádios e ordena os assuntos por relevância, de acordo com comentários e compartilhamento.
Para Daniel Monteiro, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Globo, o evento ultrapassou as expectativas. "Resolvemos fazer de uma forma muita desafiadora, porque exploramos uma diversidade grande de tecnologias. E os estímulos que trouxemos deram muito certo", afirmou. Daniel ressaltou que o nível de inovação dos projetos foi fundamental para a avaliação, que foi muito difícil. "Fiquei muito satisfeito com a diversidade dos projetos e o feedback que estou tendo dos participantes sobre a tecnologia existente por trás da televisão, que eles não conheciam", acrescentou.
No sábado pela manhã, 40 desenvolvedores, de 11 diferentes estados do país, entraram na casa do Big Brother Brasil, no Projac, para o primeiro Hackathon Globo. Os candidatos disputaram as vagas com mais de 1,8 mil inscritos, passaram por análise curricular e, na última etapa seletiva, por entrevistas.
A jornada contou com o apoio de cerca de trinta monitores da emissora, que deram suporte aos programadores, e uma espécie de feira científica montada no jardim da casa do BBB, onde havia disponíveis, para os trabalhos, softwares de robótica, realidade aumentada, internet das coisas e até uma impressora 3D.
Comentários