Série Incertezas Críticas, produzida pela GRIFA FILMES, entrevista o historiador Robert Darnton na próxima quarta-feira, 22 de fevereiro, na TV Brasil


 

Pesquisador norte-americano acredita que a digitalização das bibliotecas
pode levar o conhecimento para todo mundo gratuitamente

 

O episódio inédito de Incertezas Críticas, que vai ao ar na TV Brasil nesta quarta-feira, 22 de fevereiro, às 21h30, entrevista o pesquisador norte-americano Robert Darnton, considerado um dos mais importantes historiadores da atualidade, professor e estudioso destacado do século XVIII. A série é uma produção da GRIFA FILMES, com direção, roteiro, entrevistas e montagem do cineasta Daniel Augusto, direção de fotografia de Jacob Solitrenick, produção executiva de Fernando DiasMaurício Dias.

Em 12 programas, Incertezas Críticas propõe uma reflexão sobre o mundo atual na visão de alguns dos mais importantes intelectuais. Cada episódio traz uma entrevista exclusiva filmada na casa ou escritório do pensador sobre temas como sociedade, economia, política, cultura, arte e comportamento. Os principais autores que analisam o mundo contemporâneo são o sociólogo francês Alain Touraine; o escritor argentino, naturalizado canadense, Alberto Manguel; o cientista político francês Dominique Moisi; o economista brasileiro Luiz Gonzaga Belluzzo; o urbanista norte-americano Mike Davis; o sociólogo francês Michel Maffesoli; o linguista e ativista norte-americano Noam Chomsky; o sociólogo norte-americanoRichard Sennett; o historiador norte-americano Robert Darnton; o escritor paquistanês Tariq Ali; a ativista ambiental indianaVandana Shiva; e o sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017).

Programa de 22 de fevereiro- Robert Darnton

Darnton é autor de vários livros publicados no Brasil, como "Best-sellers proibidos da França pré-revolucionária" que ganhou, em 1995, o prêmio National Book Critics Circle na categoria de crítica. O pesquisador que já esteve no país destaca que a cultura brasileira é muito variada e que a música é um reflexo desta riqueza. Ele gostaria, mas não acredita que um dia encontrará tempo para aprender o português.

Robert Darnton é um entusiasta da distribuição da informação. Em 2007, assumiu a direção da Biblioteca da Universidade Harvard, mas, mesmo já tendo deixado o cargo, continua no conselho do projeto de biblioteca digital, que está reunindo as informações para deixá-las abertas e grátis para todos no mundo. "A digitalização está mudando tudo", afirma. "A questão é como fazer a transição para melhorar a educação".

O pesquisador acredita na coexistência de tecnologias, como o livro digital e em papel. Ele lembra que o livro convencional começou a ser produzido há mais de dois mil anos e mesmo tendo passado do manuscrito para o impresso manteve sua estrutura fundamental. "Eu acho que é uma invenção tão boa e bem-sucedida que não vai se tornar obsoleta", defende. "Aprendemos com a história uma mídia não destrói a outra. O rádio não matou o jornal, a TV não matou o radio, a internet não matou a TV".

Mas Robert Darnton reconhece que as mudanças recentes não foram boas para todos os setores, com a digitalização afetando as lojas de livros independentes e a imprensa. Filho de jornalistas, ele afirma que a base econômica de vários jornais impressos foi afetada com a migração de anúncios para os veículos online, assim como os classificados mudando para internet, o que comprometeu os veículos em papel.

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