26º FESTIVAL PANORAMA VALORIZA A FORÇA DA DANÇA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA



A partir de 3 de novembro, o Rio de Janeiro será palco de apresentações internacionais inéditas e de uma grande mostra com artistas de todo o Brasil 

Um dos mais importantes festivais de artes do corpo, dança e performance da América Latina, o 26º Festival Panorama começa em novembro. De 3 a 12, vai trazer ao Rio de Janeiro importantes companhias internacionais e também valorizar a força da dança contemporânea no Brasil com a Panorama.br, nova mostra nacional do festival, que apresentará dez companhias de todo o país e terá a presença de programadores, diretores de teatros e festivais de todo o mundo. Com curadoria de Nayse López, o Festival Panorama se estende pela primeira vez até janeiro, mantendo a tradição de democratizar a arte: todas as atrações têm entrada franca ou preços acessíveis (até R$ 20).

"Na programação internacional teremos artistas que, de formas diferentes, tratam de um mesmo tema: a relação com o outro. São trabalhos que propõem um olhar sobre a relação entre duas pessoas, assunto pertinente para ser discutido no Brasil de hoje, com toda essa polarização, agressividade e belicismo", diz Nayse López. 

Em Sing the Positions (Suíça), a companhia Ioannis Mandafounis oferece uma fusão única de uma peça de dança e um concerto em sua forma mais pura e simples. Utilizando as ferramentas que acumularam ao longo dos anos como improvisadores, bailarinos e músicos, a dupla inunda o palco com suas habilidades em dança, combinadas com músicas e texturas sonoras criadas ao vivo que se encaixam em cada novo cenário que surge dentro da peça.

Em Daimón, Luis Garay (Argentina) coreografou uma boxeadora profissional, Karen Carabajal, e questiona o que sustenta um corpo em estado de luta, contra um inimigo que não sabemos exatamente quem ou o que é. Nesta peça, Garay retoma as ideias exploradas em trabalhos anteriores (Maneries, Ouroboro, Futuros Primitivos): a criação de paisagens mentais que nos permitem pensar organismos humanos inferiores e superiores, estados de insistência entre a fragilidade e a força, relações de submissão e dominação.

A programação do Panorama segue em dezembro, com o módulo Corpo e Livros, que apresentará uma peça com instalação e performance dentro de uma biblioteca. Em janeiro, o terceiro módulo do festival tem como tema Corpo e Tecnologia, com um filme em 3D de dança e palestras de especialistas abordando a interface corpo/máquina.

Em novembro, durante 10 dias - de 3 a 12 -, o festival apresentará atrações no Centro e zonas Sul, Norte e Oeste da cidade: Circo Voador, Armazém da Utopia, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Espaço Cultural Sérgio Porto, Centro Coreográfico, Teatro Glaucio Gil, Casa de Cultura Laura Alvim, Cidade das Artes, Centro de Artes da Maré, Museu de Arte do Rio e Escola de Cinema Darcy Ribeiro. 

O Panorama 2017 tem patrocínio da Petrobras, apoio institucional da Secretaria Municipal de Cultura, e conta com a parceria do British Council, Goethe Institut e ProHelvetia. 

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