Banda Èkó Afrobeat mistura sons africanos com diversos ritmos em dois programas inéditos
A big band brasileira participa de um documentário e um show, que o SescTV estreia no dia 12/11, domingo, a partir das 21h
Foto: Piu Dip
Com inspiração na obra do multi-instrumentista e compositor nigeriano Fela Kuti (1938 – 1997), a big band Èkó Afrobeat, formada por artistas diferentes regiões do País, mescla elementos da música africana com funk, jazz e principalmente MPB. A trajetória e sonoridade do grupo são comentadas por seus integrantes em documentário da série Passagem de Som, que o SescTV estreia no dia 12/11, domingo, às 21h. Na sequência, o show da banda é exibido na série Instrumental Sesc Brasil. Inéditas, as produções têm direção geral de Max Alvim e podem ser assistidas também pela internet em sesctv.org.br.
No Passagem de Som, o guitarrista Igor Brasil esclarece que o afrobeat é um ritmo das grandes cidades, resultado de uma fusão entre a música africana, o funk e o jazz. "Fela Kuti, que morou em Londres e nos Estados Unidos, criou o gênero musical em 1963", diz. Brasil lembra que o artista nigeriano nasceu em uma família de classe média alta, filho de um pastor e professor e de uma ativista política na Nigéria. "Tem muito sentido ele fazer suas composições como fez. A formação de Fela, tanto como músico e como conhecimento político, era bem forte", explica. Além deste, a banda tem como principais referências o som do baterista Tony Allen, também nigeriano, e do guitarrista Ebo Taylor, de Gana.
Criada em 2013 em São Paulo, a Èkó Afrobeat surgiu em 2009 como Clube de Bolso Afrobeat, um projeto paralelo da banda de black music instrumental Clube de Bolso, que flertava com o afrofunk. Em 2017, o grupo lançou seu primeiro disco, com o título Èkó Afrobeat, que traz cinco músicas instrumentais e cinco cantadas, e começou fazer shows e realizar tributos a artistas que influenciaram a carreira da big band.
Na capital paulista, os músicos visitam o restaurante africano Biyou`z, onde conversam com a proprietária e camaronesa Melamito Biyouha. Ela fala sobre a culinária africana e sobre o makossa e o bikutsi, ritmos típicos de Camarões. No centro de dança afro Crisantempo, eles conhecem a bailarina, antropóloga e pesquisadora Luciane Ramos, que se dedica a um trabalho de doutorado sobre danças da região Oeste da África, pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Ramos, que utiliza percussão ao vivo em suas aulas, convida a Èkó Afrobeat a participar da atividade "Corpo em Diáspora". O Passagem de Som também acompanha o ensaio do grupo para show da série Instrumental Sesc Brasil, que vai ao ar na sequência. No repertório, afrobeat mesclado à MPB e à experiência musical de cada integrante da big band.
Músicos: Evandro Bezerra (trombone), Edmar Pereira (sax barítono), Mauricio Orsolini (teclados), Bruno Prado (percussão), Mauricio Base (percussão), Rodrigo Bento (sax tenor), Eduardo Marques (bateria), Paulo Kishimoto (baixo), Igor Brasil (guitarra) e Nataniel de Oliveira (trompete).
Repertório: Victory (Ebo Taylor), Sambou África (Sheila Sanches e Chico Santana), Kalakuti (Igor Brasil), Reyes (Igor Brasil), 10 de Abril (Igor Brasil) e Enemy (Igor Brasil e Bruna Prado).
No Passagem de Som, o guitarrista Igor Brasil esclarece que o afrobeat é um ritmo das grandes cidades, resultado de uma fusão entre a música africana, o funk e o jazz. "Fela Kuti, que morou em Londres e nos Estados Unidos, criou o gênero musical em 1963", diz. Brasil lembra que o artista nigeriano nasceu em uma família de classe média alta, filho de um pastor e professor e de uma ativista política na Nigéria. "Tem muito sentido ele fazer suas composições como fez. A formação de Fela, tanto como músico e como conhecimento político, era bem forte", explica. Além deste, a banda tem como principais referências o som do baterista Tony Allen, também nigeriano, e do guitarrista Ebo Taylor, de Gana.
Criada em 2013 em São Paulo, a Èkó Afrobeat surgiu em 2009 como Clube de Bolso Afrobeat, um projeto paralelo da banda de black music instrumental Clube de Bolso, que flertava com o afrofunk. Em 2017, o grupo lançou seu primeiro disco, com o título Èkó Afrobeat, que traz cinco músicas instrumentais e cinco cantadas, e começou fazer shows e realizar tributos a artistas que influenciaram a carreira da big band.
Na capital paulista, os músicos visitam o restaurante africano Biyou`z, onde conversam com a proprietária e camaronesa Melamito Biyouha. Ela fala sobre a culinária africana e sobre o makossa e o bikutsi, ritmos típicos de Camarões. No centro de dança afro Crisantempo, eles conhecem a bailarina, antropóloga e pesquisadora Luciane Ramos, que se dedica a um trabalho de doutorado sobre danças da região Oeste da África, pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Ramos, que utiliza percussão ao vivo em suas aulas, convida a Èkó Afrobeat a participar da atividade "Corpo em Diáspora". O Passagem de Som também acompanha o ensaio do grupo para show da série Instrumental Sesc Brasil, que vai ao ar na sequência. No repertório, afrobeat mesclado à MPB e à experiência musical de cada integrante da big band.
Músicos: Evandro Bezerra (trombone), Edmar Pereira (sax barítono), Mauricio Orsolini (teclados), Bruno Prado (percussão), Mauricio Base (percussão), Rodrigo Bento (sax tenor), Eduardo Marques (bateria), Paulo Kishimoto (baixo), Igor Brasil (guitarra) e Nataniel de Oliveira (trompete).
Repertório: Victory (Ebo Taylor), Sambou África (Sheila Sanches e Chico Santana), Kalakuti (Igor Brasil), Reyes (Igor Brasil), 10 de Abril (Igor Brasil) e Enemy (Igor Brasil e Bruna Prado).
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