Cresce a proporção de assinantes que pagam por streaming de música, filmes e séries via aplicativos móveis


 

Os jovens entre 16 e 29 anos estão entre aqueles que mais consomem este tipo de serviço, segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Uso de Apps
 

Em quatro anos - 2019 e 2023 - subiu de 26% para 43% a proporção de brasileiros com smartphone que assinam um serviço pago de streaming de música. O hábito é mais comum entre jovens de 16 a 29 anos (55%), que entre pessoas de 30 a 49 anos (44%) ou com 50 anos, ou mais, (29%). Há diferença também por renda familiar mensal: classes A e B (55%); classe C (41%); classes D e E (31%). Nesta categoria a liderança está com o Spotify (62%), seguido por Deezer (13%), Amazon Music (7%) e YouTube Music (6%).
 

Os dados são mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Uso de Apps no Brasil, realizada online entre 15 e 24 de novembro de 2023 junto a 2.068 brasileiros com 16 anos ou mais que acessam a Internet e possuem smartphone, respeitando as proporções de gênero, idade, faixa de renda e distribuição geográfica desse grupo.A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais. O grau de confiança da pesquisa é de 95%.

Streaming de filmes e séries também cresce
 

Criada para descobrir os hábitos dos brasileiros na utilização de aplicativos móveis, a pesquisa também revela que no mesmo intervalo de quatro anos subiu de 45% para 66% a proporção de brasileiros com smartphone que assinam serviços de streaming de filmes e séries. O hábito é mais comum entre jovens de 16 a 29 anos (72%), enquanto que o público 30 a 49 anos somam 67%, e aqueles acima dos 50 anos somam 61%. O consumo é mais comum entre brasileiros das classes A e B (74%), que entre aqueles das classes C (68%) ou D e E (56%).
 

Em média, o brasileiro que paga por serviço de streaming de filmes e séries assina 2,3 plataformas diferentes. Netflix permanece estável na liderança, enquanto Amazon Prime Video, Globoplay e Star+ apresentam tendências de alta. Em um ano subiu de 44% para 47% a penetração do Amazon Prime entre os assinantes de streaming de vídeo. No mesmo intervalo, Globoplay subiu de 19% para 23% e ultrapassou HBO Max. O Star+ passou de 14% para 17%.
 

Os jogos no celular voltam a crescer
 

Após dois anos de queda, o hábito de jogar no celular voltou a apresentar crescimento no Brasil. O ponto mais baixo na série histórica de proporção de jogadores móveis no País foi atingido na pesquisa de maio de 2023, com 45%. E agora esse percentual voltou a subir acima da margem de erro, alcançando 49%.
 

O hábito de jogar no celular é mais comum entre jovens de 16 a 29 anos (58%) que entre pessoas entre 30 e 49 anos (49%) ou com 50 anos ou mais (42%). Há também uma diferença por classe social: quem mais joga no celular são pessoas das classes D e E (57%) que aquelas da classe C (49%) e das classes A e B (44%).
 

Os games no celular mais populares são Candy Crush (11%), seguido por Free Fire (5%), Call of Duty (2%), Coin Master (2%) e Roblox (2%) – os percentuais se referem à base de jogadores móveis no País.
 

Outras descobertas relacionadas ao uso de apps
 

Freemium, o favorito. O modelo "freemium" é o preferido de 40% dos brasileiros para o uso de apps via download gratuito, sem publicidade, mas com recursos premium pagos. Mas, se analisada especificamente os usuários das classes D e E, o modelo preferido é o gratuito com publicidade (44%).
 

Somente gratuito. 78% dos brasileiros com smartphone nunca pagaram pelo download de um app. A principal razão apontada por 69% deles é "não ver necessidade". 13% acham caro e 10% reclamam de não poder testar antes.

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