Documentário do Eurochannel homenageia Michelangelo Antonioni




Considerado um dos maiores nomes do cinema italiano, ao lado de Federico Fellini, Pier Paolo Pasolini e Roberto Rossellini, o diretor Michelangelo Antonioni não deixou de trabalhar mesmo quando, em 1985, sofreu um AVC que o deixou parcialmente paralítico e com a fala comprometida. Dez anos depois, um grande admirador, o cineasta alemão Win Wenders, ajudou o mestre a filmar Além das Nuvens (1995). Essa é apenas uma das histórias que são contadas no documentário sobre o diretor italiano que o Eurochannel exibe dia 29/11, terça-feira, às 17h.

Michelangelo Antonioni nasceu em família de classe média, em 1912. Em Bolonha, estudou economia e ainda tinha tempo para pintar e escrever críticas para um jornal local. Em 1939, trabalhou no jornal Cinema, em Roma, onde também estudou a sétima arte na Escola de Cinema. Adepto do Neorrealismo, seus filmes refletiam as raízes da burguesia, como o primeiro deles, Crimes d’Alma (Cronaca di un Amore, 1950), ou A Dama Sem Camélias (La SignoraSenza Camelie, 1953) e As Amigas (Le Amiche, 1955).

Seu grande sucesso foi a trilogia A Aventura (L’Avventura, 1960), A Noite (La Notte, 1961) e O Eclipse (L’Eclisse, 1962), que rendeu ao cineasta diversos prêmios. Os filmes deram ao seu nome visibilidade internacional, permitindo que realizasse produções inglesas, como Depois Daquele Beijo (Blow-Up, 1966), pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Diretor, e americanas, como Zabriskie Point (1970). Entre seus principais prêmios, Antonioni ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim por A Noite, a Palma de Ouro em Cannes por Depois Daquele Beijo e duas vezes o Prêmio do Júri no Festival de Cannes por A Aventura e O Eclipse. Além disso, em 1995 recebeu Oscar honorário em reconhecimento ao seu trabalho.

Eurocinema: Michelangelo Antonioni (2001)
Exibição: dia 29/11, terça-feira, às 17h

Direção: Sandro Lai
Duração: 50 minutos
Gênero: Documentário
Sinopse: O diretor Sandro Lai pinta o retrato do grande cineasta Michelangelo Antonioni, desde seus primeiros trabalhos até os de reconhecimento internacional. Desde 1943, quando lançou seu primeiro documentário, Gente DelPo, o diretor é admirado por seus colegas de profissão, críticos e cinéfilos. Para Lai, nenhum trabalh

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