GRIFA FILMES e NÓS viajam à Jordânia em busca das histórias de vida dos sobreviventes em Zaatari, o maior campo de refugiados da Guerra da Síria
Nesta quinta-feira, 20 de outubro, uma equipe da GRIFA FILMES viaja à Jordânia, no Oriente Médio. A produtora precisou de autorização especial do governo do país para filmar, por 30 dias, o projeto inédito Zaatari, o Deserto Que Virou Lar.
Zaatari é o nome do maior campo de refugiados da Guerra da Síria que, em apenas quatro anos, tornou-se a terceira cidade do país e a quinta economia da Jordânia. A ONU estima que essa guerra já tenha provocado o êxodo de mais de 4,5 milhões de pessoas. Zaatari, o Deserto Que Virou Lar, pretende trazer o lado humano, de como esses mais de 80 mil sobreviventes sírios estão refazendo suas vidas e superando os traumas da guerra.
O filme, que faz parte das comemorações dos 20 anos daGRIFA FILMES, é uma coprodução internacional com a Nós, aGlobo Filmes, a Globo News, o Canal Brasil, a produtoraGebrueder BEETZ e os canais ZDF /Arte , da Alemanha . A direção é do premiado Paschoal Samora, com produção executiva de Ana Claudia Streva, Fernando Dias e Maurício Dias, a partir de uma ideia original de Ana Cláudia Streva. A estreia, em cinema, está programada para março de 2017 e depois o filme será exibido nos canais GloboNews, Canal Brasil e na Alemanha, nos canais ZDF/ Arte.
"Nossa parceria com a Alemanha, como coprodução internacional, foi fundamental também para viabilizar as negociações na Europa. A equipe da GRIFA FILMES vai filmar dentro do campo por 30 dias", conta Fernando Dias, produtor executivo e sócio da GRIFA FILMES.
"O campo de Zaatari é uma lição de resiliência e do poder de uma comunidade que não pensa individualmente, e sim coletivamente. O objetivo do filme é traçar uma espécie de cartografia para o campo a partir das experiências de cada personagem", conta a idealizadora do projeto, Ana Cláudia Streva. Para o diretor Paschoal Samora, "Em Zaatari, vivem esses protagonistas frutos de uma das guerras mais sangrentas e terríveis que o ser humano já criou. Eles buscam reconstruir sua memória, resignificar sua história e reinventar seus desejos".
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