​Campus em Ação conta a história do punk na cidade de São Paulo

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Produzido por estudantes de jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi, o curta mostra quatro décadas da luta de representantes do gênero para conquistar espaço na cena musical. É neste sábado (19/5), às 11h, na TV Cultura, no YouTube e no app Cultura Digital

 

São Paulo, 17 de maio de 2018 – Considerado pelo vocalista da banda Garotos Podres, José Rodrigues Mao Jr., não apenas uma proposta musical, mas também a postura de uma parcela da juventude perante as demandas sociais, o punk rock e toda sua história na cidade de São Paulo é tema do documentário exibido no Campus em Ação deste sábado (19/5). Vai ao ar às 11h, na TV Cultura, e a atração também fica disponível no canal oficial da emissora no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

 

O curta-metragem Subversão em Movimento: A História do Punk em SP, produzido por estudantes de jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi, conta um pouco da biografia do punk rock e seus desdobramentos na cidade de São Paulo, sob o olhar de alguns representantes do gênero que lutam há quatro décadas para conquistar espaço na cena musical. Integrantes de bandas como Cólera, Ratos de Porão e Garotos Podres compartilham suas experiências e pontos de vista ao longo da produção.

 

Surgido na década de 1970, na Europa, mais especificamente na Inglaterra, o punk representou um grande movimento de renovação do Rock and Roll. Por meio da simplificação das músicas, com o intuito de alcançar o máximo de pessoas possível, o gênero se destaca não pela complexidade técnica, mas por sua essência combativa e agressiva na exposição de ideias sobre os problemas da contemporaneidade. Portanto, ainda segundo Mao Jr., o punk seria uma forma de "usar a música para dar ritmo às ideias".

 

Diversos símbolos da cultura punk representam essa sua essência de luta, como o moicano, que faz alusão aos índios moicanos, povo guerreiro situado na região dos Estados Unidos. Em São Paulo, especificamente, o movimento floresceu em uma época em que "o Brasil estava carente e necessitando que os jovens gritassem por uma liberdade. Tanto que 1982 foi o seu auge", como afirma o baixista da banda Cólera, Val Pinheiro, no documentário. Foi nesse mesmo ano que aconteceu um dos maiores festivais punks de São Paulo, O Começo do Fim do Mundo, no Sesc Pompeia.

 

Grandes ou pequenos, os festivais eram uma manifestação do movimento na cidade. Eles ofereciam uma ótima oportunidade para reunir diversas bandas, público, equipamentos e ideias em um só lugar. OCampus em Ação deste sábado mostra essa e outras especificidades do punk no Brasil.

 

Serviço

Campus em Ação

Exibição: Sábado

Horário: 11h

Duração: 30 minutos


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