“O Léo reforçou em mim o amor pelos outros”, afirma Dan Stulbach sobre personagem da minissérie ‘Queridos Amigos’
Uma amizade que resiste ao tempo, aos ressentimentos, às divergências e sobrevive graças aos sonhos e ao amor. Na minissérie 'Queridos Amigos', que chega ao Globoplay nesta segunda-feira, dia 08, pelo projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia, o reencontro de 12 amigos em São Paulo, em 1989, é o estopim para a história, que faz um balanço das utopias da juventude brasileira nos anos 1970. Léo (Dan Stulbach) é um homem inteligente, generoso e melancólico que, apesar do sucesso profissional, nunca se sentiu plenamente satisfeito. Ele mora há anos na Serra da Cantareira, em São Paulo, onde vive isolado ao lado de Karina (Mayana Neiva) até descobrir que está doente e tem pouco tempo de vida. Ao sentir que está correndo contra o relógio, ele decide reviver seus antigos ideais e reúne, em uma festa, um grupo de amigos afastados há anos. Todos do grupo, formado por Lena (Débora Bloch), Ivan (Luiz Carlos Vasconcelos), Bia (Denise Fraga), Pedro (Bruno Garcia), Benny (Guilherme Weber), Tito (Matheus Nachtergaele), Vânia (Drica Moraes), Raquel (Maria Luisa Mendonça), Pingo (Joelson Medeiros), Lúcia (Malu Galli) e Rui (Tarcísio Filho), se envolveram com política nos anos 70, durante o regime militar. Juntos novamente, eles reveem conceitos e histórias do passado, reacendendo paixões e ressentimentos. Dan Stulbach relembra a união do grupo nos bastidores da obra: "Éramos uma turma de amigos e artistas movidos por aquela história. Foi muito especial e único. Lembro das leituras, dos improvisos. Do amor que tínhamos uns pelos outros em cena. Lembro disso, do cuidado com tudo, do melhor possível por cada detalhe, e da sensação única e rara de estar fazendo uma história que poderia ser a minha. São abraços que ficaram em mim." Para uni-los, Léo simula a própria morte. Escondido, começa a ajudá-los a resolver seus problemas e a reaproximá-los. Paralelamente aos dramas pessoais de cada um, Léo resiste a procurar tratamento para sua doença, e seu estado agrava. Para ele, o melhor remédio é estar ao lado das pessoas que ama. Escrita por Maria Adelaide Amaral, a minissérie é uma adaptação do romance Aos Meus Amigos e tem direção de núcleo de Denise Saraceni. "O desafio maior era ser tão verdadeiro quanto a situação propunha. Um desafio físico pela doença do personagem, e emocional, porque toda cena era uma amorosa despedida. Lembro de viver tudo intensamente. Era lindo demais encontrar os olhos dos outros ali e responder com verdade. Era difícil, mas o elenco e a direção deixaram tudo suave. O Léo reforçou em mim o amor pelos outros. O perdão e a compreensão que há algo além do que prevemos para nós e queremos dos outros.", complementa Dan Stulbach. |
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