Vida da artista Frida Kahlo é destaque do BIO

 

Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón, ou somente Frida Kahlo, venceu grandes batalhas e se tornou ícone na história da arte deixando um punhado de obras incríveis e ideias avançadas para época em que viveu. Destaque do BIO, no dia 16/9, domingo, às 15h, sua vida e obra é relembrada em especial por meio de depoimentos e testemunhos de intelectuais, artistas e familiares.

 

Frida Kahlo nasceu no México no dia 6 de julho de 1907. Filha de Guillermo Kahlo e Matilde Gonzalez y Calderón, ela enfrentou seu primeiro problema de saúde aos seis anos de idade quando contraiu poliomielite, doença que deixou uma lesão permanente em seu pé direito e a fez ganhar o apelido pejorativo de Frida perna de pau. Foi por causa desse episódio ela passou a usar calças e posteriormente longas e exóticas saias, que se tornaram marcas de sua personalidade.

 

Reconhecida por sua habilidade nas artes plásticas, sua intimidade com a pintura não começou na infância como a de muitos outros artistas. Entre 1922 e 1925 ela começou a frequentar a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e tomar aulas de desenho e modelagem. Aos 18 anos, em 1925, ela aprendeu a técnica de gravura com Fernando Fernandez. No mesmo ano, sofreu um grave acidente, o qual o bonde em que viajava chocou-se com um trem. No acidente diversas partes do seu corpo foram perfuradas pelas ferragens e durante muito tempo ficou entre a vida e a morte tendo que operar inúmeras vezes e reconstruir a parte interna de seu corpo por inteiro. Durante o seu longo período de repouso, Frida começou a praticar a pintura usando as caixas de tinta de seu pai e um cavalete adaptado à cama. Aprofundando-se mais e mais na arte, ela acabou se apaixonando de vez pelo ofício. Em sua arte ela procurava afirmar a identidade nacional mexicana e por isso adotava com muita frequência temos do folclore e da arte popular do país. Autorretrato em um vestido de veludo (1926), Retrato de Miguel N. Lira (1927), Retrato de Alicia Galant (1927) e Retrato de minha irmã Cristina (1928), são uns de seus primeiros trabalhos.

 

Aos 25 anos, Frida se casou com o artista Diego Rivera, com quem manteve um relacionamento volátil por toda vida. Declaradamente bissexual, a artista sempre manteve casos com outras mulheres com o consentimento de Rivera.

 

A grande crise em seu casamento aconteceu quando a artista soube que o marido mantinha um relacionamento com sua irmã – descoberta que a levou a tentar o suicídio inúmeras vezes com facas e martelos. Mal-sucedida, pediu o divórcio em 1939, mas reatou com o marido um ano depois, passando a viver em casas separadas.

 

No dia 13 de julho de 1954, aos 47 anos, Frida Kahlo foi encontrada morta. A causa da morte foi apontada como embolia pulmonar, mas pesquisadores acreditam que ela tenha sido envenenada por alguma amante de Diego Rivera.

Em 2010, Frida foi homenageada pelo Google com um doodle (ícone) estilizado de seu autorretrato.

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