A 100 dias da Copa das Confederações, Marin é o convidado do Camarote FC

 

O Presidente da CBF, José Maria Marin, é o convidado da edição de março do Camarote FC, programa do Premiere FC que recebe os dirigentes do futebol brasileiro. Na entrevista, Marin, que também é Presidente do Comitê Organizador da Copa (COL), falou sobre a Seleção Brasileira, os estádios e toda a estrutura para 2014, os campeonatos nacionais e regionais e sobre os planos para o futuro do nosso futebol. Marin foi entrevistado pelos jornalistas Jorge Luiz Rodrigues, apresentador do programa, André Fontenelle, editor chefe do SporTV em São Paulo, e Mario Marinho.  O Camarote FC vai ao ar na quinta-feira (07/03), às 23h, no canal Premiere 24h.

Em uma conversa sobre os preparativos para a Copa das Confederações, evento teste para a Mundial de 2014, Marin contou que a participação de Recife na competição chegou a ficar em risco.

"Na minha primeira reunião na FIFA como presidente da CBF, o tema eram os estádios para a Copa das Confederações e tinha uma foto de Recife riscada em vermelho, escrito `fora`. Eu intervi, disse que conhecia a tradição e confiava nos governantes. Seria um equívoco, já que as obras da Arena Pernambuco são das mais adiantadas. E lá vai ser mais que uma arena esportiva, terá vida o tempo todo", contou o Presidente.

Ele falou sobre o estádio Mané Garrincha, em Brasília, que receberá a abertura da Copa das Confederações e poderá ser também o palco do jogo inaugural do Campeonato Brasileiro, em um modelo de começo do campeonato diferente dos últimos anos.

"Não acho que os estádios serão elefantes brancos. Mas vai depender da administração de cada um. São arenas modernas e precisam de criatividade. No que a CBF puder vai ajudar. Estamos querendo valorizar o estádio em Brasília com um grande jogo, que abriria o Campeonato Brasileiro. Mas isso depende do interesse dos clubes. Seria um grande teste para o gramado, segurança e outros fatores, pouco antes da Copa das Confederações", explicou José Maria Marin.

Já pensando na Copa do Mundo, Marin explicitou sua preocupação com um tema delicado na infraestrutura do país, os aeroportos. "Os aeroportos nos preocupam. Em dias normais já são uma preocupação, por isso, chamo atenção para esse tema, precisa ser prioridade", afirmou ele, que mesmo assim acredita em uma grande Copa do Mundo. "Confio em uma grande Copa do Mundo. Temos uma cultura maravilhosa, muitas tradições, riquezas que vamos oferecer ao mundo. O Brasil não é o país do futuro, é o país do presente! Eu considero a Copa o maior espetáculo da Terra, é uma confraternização universal. Então, será uma bela oportunidade para o Brasil mostrar sua grandeza."

Atualmente acumulando a presidência da CBF e do COL, ele falou sobre sua rotina de trabalho e como a Confederação tem tentando valorizar os campeonatos nacionais em todas as séries, até a D, que chegou a ficar ameaçada pelos dirigentes, que achavam a competição muito deficitária.  

"Trabalho 20h por dia. Pelo COL (Comitê Organizador da Copa), fazemos acompanhamento de tudo, tem a reunião permanente da FIFA, a atenção destinada para a CBF. No Brasil, temos diversos campeonatos, séries A, B, C e D. A Série D, muitos dirigentes queriam o fim dela, mas a CBF colocou dinheiro para ajudar. Toda viagem de mais de 700km damos avião, hotel, alimentação e sete bolas para cada time. Temos clubes tradicionais lá, como o Juventude, de Caxias do Sul. As Séries C e D estão muito valorizadas, estamos democratizando o futebol brasileiro", falou Marin, que também falou sobre o fim dos clássicos na última rodada da Série A.

"Os clubes praticamente escolheram o regulamento do Campeonato Brasileiro. Na fórmula atual, sem os clássicos na última rodada, temos algumas vantagens. No ano passado, por exemplo, esses jogos importantes foram desvalorizados pelo fato do Fluminense já ser campeão. Eu não votei, apenas fui o presidente da reunião".

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SexPrivé Club: Nova apresentadora

Cine Gloob apresenta mais de 40 filmes no mês de Maio

​AMC Networks International – Latin America continua desafiando as tendências do mercado